3 erros mais cometidos ao se criar um programa de Medicina Preventiva
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o custo de um paciente com doenças crônicas é sete vezes maior em relação a um paciente saudável da mesma idade. Então adotar a Medicina Preventiva é uma forma de reduzir custos futuros das operadoras de saúde. É importante estimular a realização de exames preventivos para evitar o desenvolvimento de doenças ou encontrá-las em estágio inicial.
As doenças que mais levam ao óbito no Brasil (doenças isquêmicas do coração, doenças cerebrovasculares, infecções respiratórias e a doença pulmonar obstrutiva crônica) podem ser prevenidas ou controladas com mudanças na alimentação e a prática de exercícios físicos.
Os programas de prevenção de doenças são uma excelente maneira de incentivar as pessoas a adotarem hábitos mais saudáveis e realizarem exames preventivos. A maior parte destes programas envolvem equipes multidisciplinares e promovem atividades gratuitas aos beneficiários. Geralmente, os usuários do plano recebem convites para participar, a partir de cartas ou contato telefônico. As atividades são variadas, abrangendo desde palestras, workshops, campanhas de conscientização, eventos ao ar livre e até grupos de terapia.
ANS tem incentivado as operadoras a desenvolver estes programas e ações de Medicina Preventiva. Programas de saúde integrados e focados em atenção primária aumentam em 25% a utilização de exames. Porém, geram uma redução de 25% nos custos futuros, que são mais onerosos. Esta informação está no caderno “Idoso na saúde suplementar: uma urgência para a saúde da sociedade e para a sustentabilidade do setor da ANS”.
Veja os principais erros ao criar um programa de saúde.
Não planejar as atividades da forma adequada
Uma grande falha ao traçar um programa voltado à prevenção é não realizar o planejamento adequado. É necessário levar em consideração qual será o orçamento destinado ao projeto, qual o perfil epidemiológico e quantas pessoas são elegíveis. O gestor precisa ter em mente quais são as verdadeiras necessidades dos seus beneficiários.
Somente com a definição do mapeamento do perfil epidemiológico e a disponibilidade de recursos, é possível montar uma programação de acordo com as necessidades dos beneficiários, sem prejudicar as finanças da operadora.
Não tornar o planejamento como prioridade é um dos maiores erros que um gestor pode cometer. Afinal, é o mesmo que não ter controle sobre as ações e as atividades que serão realizadas.
Cada programa precisa ter objetivos e metas estipulados com antecedência, assim como: métodos de execução, previsão de recursos necessários e a definição do público-alvo.
Somente com estas informações, o gestor poderá criar ações eficientes e aproveitar os recursos disponíveis da melhor forma possível.
Não conhecer o seu público-alvo
Hoje, mais da metade da população brasileira tem pelo menos um fator de risco relacionado a doenças crônicas, como tabagismo, sedentarismo, diabetes, obesidade e hipertensão. Então existem muitas pessoas que se beneficiariam de um programa voltado à Atenção Primária. Escolher os perfis adequados para cada programa é muito importante.
A tarefa de selecionar os indivíduos mais indicados para participar dos programas de promoção da saúde é chamada de elegibilidade de pessoas. E durante esse processo, é preciso considerar a idade dos beneficiários, o histórico de saúde e o tempo de cadastro na operadora.
Além de elegibilidade, outro fator importante é traçar o perfil epidemiológico dos beneficiários. Esta etapa garante que as ações executadas pela operadora estejam de acordo com a realidade da população atendida. Por exemplo, para idosos é mais interessante uma hidroginástica que uma atividade de alto impacto.
Ao mapear este perfil, a operadora precisa de informações como: a frequência e o tipo de atividade física praticada pelo indivíduo, seus padrões alimentares, seu histórico familiar e as doenças crônicas que possui.
E com estas informações pode desenvolver ações e programas que atendam as necessidades dos beneficiários. E também torna mais fácil engajar um maior número de participantes.
Não adotar indicadores de desempenho
Uma outra etapa muito importante do processo é monitorar os indicadores de desempenho do programa. Sem este acompanhamento, torna-se difícil saber se está sendo atingido o resultado proposto.
O primeiro passo é que o gestor defina alguns indicadores que lhe permitirão avaliar o desempenho dos programas. Estes irão variar de acordo com o de acordo com o público-alvo e o enfoque adotado. Um programa de controle da obesidade, por exemplo, pode ter como indicador melhoria de doenças associadas à obesidade e quantas pessoas já estão com IMC ideal.
O sucesso de um programa voltado a gestantes pode ser medido analisando o percentual de grávidas entre as beneficiárias da operadora que fizeram o curso.
Os indicadores são tão importantes que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) exige indicadores de referência para aceitar o cadastro de um programa.
Previva
Uma pesquisa de 2019 da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) apontou que 72% dos pacientes com doenças crônicas descobriram os problemas de saúde após sentirem os sintomas. Contudo, 48% dos doentes acreditam que se tivessem feito exames com antecedência poderiam para tê-las prevenido. Por isso é importante apostar em programas de Medicina Preventiva.
Os programas podem ser voltados para diferentes faixas etárias ou mesmo para grupos específicos de beneficiários, como doentes crônicos (hipertensão, diabetes ou obesidade, por exemplo). Metas dos programas de promoção à saúde podem ser estimular a perda de peso, a prática de atividade física e o abandono do hábito de fumar.
Para otimizar a gestão de programas, é importante contar com um software especializado para auxiliar na análise dos indicadores de saúde dos beneficiários, na organização de eventos e programas, além de fornecer informações para mensurar os resultados de cada ação.
O Previva é uma plataforma de Medicina Preventiva, criada para auxiliar no gerenciamento de programas de saúde voltados à atenção primária. Com o software, é possível acompanhar os exames feitos pelo paciente, o histórico e o tratamento. Um importante passo para antecipar possíveis complicações. Com o software também é possível criar relatórios e acompanhar quais as partes de cada projeto que tem resultados.
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