A medicina preventiva tem se firmado como um método para reduzir a sinistralidade das operadoras de planos de saúde. As estratégias de prevenção a doenças são compostas por ações de medicina e programas de qualidade de vida que têm entre seus objetivos a diminuição da utilização de planos médicos. O mau uso de serviços por parte dos beneficiários acarreta em consultas e procedimentos desnecessários, o que provoca inúmeros prejuízos para as operadoras. E quando se fala em medicina preventiva, um dos maiores desafios é implementar programas eficientes de atendimento aos beneficiários.

Passos para um bom atendimento aos beneficiários

Montar uma equipe especializada é um dos primeiros passos. Normalmente ela é multidisciplinar e conta com médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas e profissionais de educação física. Os programas geralmente são divididos em categorias para que o atendimento aos beneficiários possa ser feito de acordo com suas diferentes necessidades.

Programas destinados especificamente para o atendimento aos beneficiários de alto risco são de extrema importância. Usuários com doenças crônicas, como diabetes, estão propensos a apresentar custos até 500 vezes maiores do que beneficiários saudáveis. É importante que haja um atendimento geral, mas é preciso que exista um maior trabalho de prevenção nesses casos. Esse público também costuma ser mais resistente a mudar de estilo de vida ou participar de programas de medicina preventiva.

Engajar os usuários nas atividades propostas também é importante. É fundamental se manter atualizado com as tendências, já que o campo da medicina preventiva está sempre mudando. Novas abordagens aplicadas aos programas são um estímulo extra para que as pessoas participem. O envolvimento das famílias também é importante no atendimento aos beneficiários. No caso de planos empresariais, programas que atingem apenas o beneficiário (e não seus dependentes) podem limitar as possibilidades para o controle dos custos assistenciais.

A estratégia de atendimento aos beneficiários também pode ser aplicada de forma sazonal. Na virada do ano, muita gente faz suas famosas resoluções, como parar de fumar ou emagrecer. Programas específicos podem ser desenvolvidos tendo esses objetivos como alvo. No inverno é importante que haja campanhas a respeito de vacinação e prevenção de doenças típicas da estação. No verão, pode-se salientar os riscos do câncer de pele, insolação e de praias contaminadas. Datas já consagradas como o Outubro Rosa e Novembro Azul podem ser exploradas para reforçar a importância da prevenção ao câncer.

Resultados ao longo do tempo

O atendimento aos beneficiários também pode ser feito por meio de programas que ofereçam resultados em curto prazo. É claro que é importante ajudar as pessoas a parar de fumar, perder peso e diminuir o colesterol para reduzir os riscos de doenças cardíacas, câncer ou AVC. Mas os benefícios dessa mudança só costumam aparecer em dez ou vinte anos. Portanto, a economia para as operadoras de seguro só viria após um longo período.

Ao oferecer programas de curto prazo, a redução de custos poderia vir em um intervalo de seis meses a um ano. Isso não quer dizer que a operadora deva ignorar programas com benefícios em longo prazo, mas sim complementá-los com ações de resultados mais imediatos. Programas que alertem para os riscos de lesões causadas por acidentes de trânsito ou de conscientização sobre exames pré-natal se encaixam nessa categoria.

Programas destinados à promoção da saúde mental não podem ser esquecidos. O atendimento aos beneficiários nesses casos deve incluir assistência ou encaminhamento psicológico. Material de apoio com esclarecimentos sobre males comuns como depressão e baixa autoestima pode ser distribuído. É importante que os usuários saibam quando devem procurar atendimento especializado. Palestras e workshops sobre o assunto também podem ser oferecidos.

Como a tecnologia pode ajudar

A satisfação do usuário dos planos de saúde envolve diversos aspectos que não podem ser negligenciados. Um deles é o uso da tecnologia.

Um software de medicina preventiva pode ajudar a melhorar o atendimento ao beneficiário, tornando mais ágeis e precisos os processos de análise de perfil epidemiológico, seleção de elegíveis e a formatação de programas de Promoprev focados em diferentes faixas de público.

A automação dá ao gestor de medicina preventiva acesso facilitado às informações de saúde dos usuários, além de mais controle na execução dos programas e mais precisão na avaliação dos resultados. Com essa ferramenta em mãos, é possível entender melhor como está o atendimento ao beneficiário nessa área específica e com isso definir estratégias e ações para melhorar a satisfação do usuário com a sua operadora.

Além de ajudá-lo a melhorar o atendimento ao beneficiário, adotar um software especializado traz uma série de outras vantagens, entre elas a redução de custos para a operadora. Saiba mais sobre como usar a tecnologia na medicina preventiva.