Custos dos planos de saúde não param de subir e devem atingir R$ 170 bilhões em 2018

De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), os custos dos planos de saúde com atendimento assistencial deverão chegar a R$ 170 bilhões no ano de 2018. Segundo a entidade, isso corresponde a um aumento de 8,7% em relação aos valores gastos no ano anterior.

custos dos planos de saude

O anúncio caiu como uma bomba entre as empresas de saúde suplementar, que há alguns anos vêm se esforçando para racionalizar os custos assistenciais em suas operações.

Entidades que atuam nesse mercado já manifestaram sua visão sobre a questão, apontando algumas causas para a dificuldade que muitas operadoras enfrentam para reduzir esse tipo de despesa.

Neste artigo, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apresenta uma série de fatores que contribuem para o aumento nos custos assistenciais, uma tendência que não deve ser revertida tão cedo pelo mercado:

O avanço nos custos da saúde suplementar do Brasil se dá sob um grande volume de falhas de mercado, como de assimetria de informações na cadeia que compromete comparações e concorrência e não confere clareza nos critérios de formação de preços de insumos como materiais e medicamentos. A adoção de novas tecnologias sem a exigência de estudos de custo-efetividade e análise do sistema em absorver esse incremento de despesas é outro fator de pressão de custos.

O IESS divulgou recentemente a atualização do seu Índice de Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH), que apresentou um aumento de 16,9% nos 12 meses encerrados em março de 2018.

Como vem se repetindo ao longo dos anos, o crescimento dos custos dos planos de saúde tem sido muito superior à inflação medida pelo IPCA, que registrou apenas 2,7% de aumento no mesmo período.

O evelhecimento populacional e os custos dos planos de saúde

Outro fator citado pelo IESS é o acentuado processo de envelhecimento populacional, que em algumas décadas anos inverterá totalmente a pirâmide etária no país. Como consequência da maior presença de idosos entre a população, podemos esperar um crescimento na demanda por serviços de saúde, principalmente das internações.

Tudo isso tem levado as operadoras a investir na medicina preventiva e na promoção da saúde como forma de reduzir despesas com o tratamento de doenças crônicas e com o agravamento da condição destes pacientes.

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