Número de pessoas com Diabetes deve subir nos próximos anos
Treze milhões de brasileiros sofrem de Diabetes. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). No ranking mundial, o Brasil ocupa o quarto lugar em casos, atrás da China, Índia, dos Estados Unidos e do Paquistão. E a estimativa é de que aumente o número nos próximos anos.
De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IFD), em 2021, 6,7 milhões de pessoas morreram no mundo por complicações da doença. Segundo dados da federação, até 2045, aumentará em 62% o número de casos de diabetes na América Latina e de gastos, em 30%.
Além disso, a Diabetes é um fator de risco para doenças cardiovasculares e renais, Covid-19, cegueira, “pé diabético” e pode levar a amputação.

Panorama
Em 2021, a OMS lançou o pacto global com objetivo de impulsionar as medidas de prevenção e expandir o tratamento a todos que precisam. Na ocasião, o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom, ressaltou que o número de pessoas com Diabetes quadruplicou nos últimos 40 anos, e que metade dos adultos com o Tipo 2 não são diagnosticados. E destacou que é a única doença não transmissível importante cujo risco de morte precoce tem aumentado.
Para promoção da saúde e também redução de custos assistenciais, é importante que as operadoras de saúde também desenvolvam campanhas para prevenção e controle da doença. Em 2018, o gasto médio mensal de alguém que usava a injeção de insulina estava entre R$ 500,00 e R$ 800,00.
Fatores de risco
Apesar de fatores hereditários e genéticos prevalecerem na ocorrência da Diabetes Tipo 1, a Tipo 2 está associada ao envelhecimento e ao estilo de vida. Existe uma relação entre o sobrepeso e o sedentarismo e a incidência da doença. As operadoras de saúde devem ficar atentas ao envelhecimento da população e aos hábitos pouco saudáveis para a redução de custos. Veja os dados abaixo:
– O número de idosos tem aumentado no Brasil. Hoje, segundo o IBGE, a proporção é de uma pessoa acima de 65 anos a cada 10 habitantes. Em 40 anos, esta proporção pode chegar a uma em cada 4.
– Também tem aumentado o consumo de comida processada e ultraprocessada com pouco valor nutricional. A má alimentação está relacionada ao aumento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que incluem a Diabetes. Os alimentos ultraprocessados contém muitos aditivos (o açúcar pode ser um deles) e poucas fibras.
– Consumo excessivo de álcool também está associado a Diabetes. A OMS divulgou que a ingestão de álcool aumentou 43,5% na última década no Brasil.
– O tabagismo também aumenta a predisposição. O tabaco diminui o fluxo sanguíneo e a oxigenação das células. Uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostra que a porcentagem de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,5%.
– Pouca atividade física e o sedentarismo influenciam. Se exercitar regularmente ajuda a reduzir as taxas de glicemia. Quando se gasta energia, o organismo utiliza, em maior velocidade, o açúcar do sangue. De acordo com a OMS, 47% dos brasileiros são sedentários.
O que as operadoras podem fazer?
Muitos casos de Diabetes Tipo 2 poderiam ser evitados caso fosse adotado um estilo de vida mais saudável. É inegável que o histórico familiar e a idade são fatores de risco para desenvolvimento da doença. Mas também são: a obesidade, o sobrepeso, o sedentarismo, o tabagismo e o consumo de álcool. Estes podem ser controlados. A conscientização da população pode reduzir o número de doentes. E, por consequência, também os gastos com a doença.
Um outro ponto importante é cuidar dos doentes. Ao manter a Diabetes sob controle, se reduz o número de complicações. Um exemplo é o “pé diabético”. De acordo com a SBD, 25% dos pacientes desenvolverão pelo menos uma úlcera do pé durante a vida. Apesar de não existir dados sobre os custos deste problema no Brasil e no mundo, estima-se que gastos dos doentes são cinco vezes maiores quando se tem as úlceras. Muitas destas despesas estão relacionadas à hospitalização.
As operadoras podem criar programas e projetos para incentivar a prática de atividades físicas e hábitos alimentares mais saudáveis. Em alguns casos, a adoção destes cuidados pode resultar na redução de medicamentos, reduzir os custos com internações e com doenças correlacionadas. Mas, para que estas medidas surtam o efeito desejado, é importante que sejam voltadas ao público correto. O uso de tecnologia pode garantir que se atinja este objetivo.
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