Vigitel 2021: Aumentaram no Brasil os números de diabéticos, obesos e mulheres hipertensas
O número de brasileiros acima do peso, obesos, diabéticos e hipertensos cresceu. Os dados são da pesquisa Vigitel 2021, publicada recentemente. A porcentagem de pessoas com hipertensão e a pressão alta subiram entre as mulheres, assim como a de diabetes. A ocorrência pode ser maior no público feminino justamente por irem mais ao médico que os homens.
A pesquisa é realizada pelo Ministério da Saúde. O objetivo é fazer um mapeamento sobre a saúde através do contato telefônico com pessoas de capitais de todos os estados do país e o distrito federal. O questionário incluiu perguntas para descobrir o padrão de alimentação e de atividade física, o peso e a altura. Também foi realizado um levantamento sobre o consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco, se há diagnóstico médico de hipertensão arterial, diabetes e depressão, dentre outras perguntas.
Obesidade e excesso de peso aumentaram
Quase seis a cada dez brasileiros estavam acima do peso em 2021, de acordo com o levantamento. Isto representa 57,25% dos entrevistados. O valor pouco mudou em relação a 2020, quando era 57,5%. Já, em 2019, era de 55,4%. Em 2021, o excesso de peso era maior entre os homens, com 59,9%. Das mulheres, 55% estavam acima do peso. Os quilos extras eram mais encontrados nas faixas etárias: 45 a 54 (64,4%), 55 a 64 (64%) e 35 a 44 (62,4%).
Quanto à obesidade, esta aumentou em relação a 2020. Em 2021, a porcentagem era de 22,35%, enquanto o índice de 2020 foi de 21,55%. Em 2019, era de 20,27%. A obesidade é maior entre as mulheres, com 22,6%. Dentre os homens, 22% eram obesos. A incidência foi maior nas faixas: de 35 a 44 anos (25,5%), 45 a 54 anos (26,24%) e de 55 a 64 anos (26,22%).
A pesquisa também relaciona o excesso de peso com os anos de estudo. Entre as mulheres, por exemplo, a frequência de obesidade é reduzida com a escolaridade. É também menor entre as que estudam 12 anos ou mais.
Alimentação
Uma alimentação saudável é muito importante para prevenir doenças, inclusive as crônicas. A pesquisa detectou que um pouco mais de 18% dos entrevistados consumiram cinco ou mais grupos de alimentos ultraprocessados na véspera da ligação. O consumo foi maior entre os homens (21,7%) do que entre as mulheres (15,2%). Quanto à ingestão de refrigerantes, 14% dos entrevistados beberam durante cinco ou mais dias da semana.
Quanto à atividade física, 48,2% dos entrevistados não praticam um nível suficiente. O percentual é maior entre mulheres (55,7%), do que entre homens (39,3%). A pesquisa revelou que quanto maior a idade, menor a frequência. O estudo considerou prática de atividade física suficiente as que durassem 150 minutos ou mais na semana. Quanto aos adultos que não praticavam nenhum tipo de atividade física, somaram 15,8%. Dentre os homens foram 15,6%, e as mulheres 16,0%. A inatividade física aumentou entre as pessoas com 55 anos.
Consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco
Tanto o tabaco quanto o consumo exagerado e frequente de bebidas alcoólicas podem contribuir para o desenvolvimento de uma doença crônica. Um pouco mais 18% dos entrevistados relataram uma frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Os pesquisadores consideraram uma frequência abusiva a ingestão de quatro ou mais doses para mulheres, ou cinco ou mais doses para homens, em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias antes da entrevista. Entre as mulheres, o número chegou a 18,3%. Entre os homens, 25%.
Os homens fumam mais que as mulheres e também são a maioria dos fumantes passivos nos locais de trabalho. Entre os sexos, 11,8% homens fumantes e 6,7% das mulheres. Quanto aos passivos, entre os homens são 8,1% e nas mulheres são 3,2%. O hábito de fumar diminuiu com o aumento da escolaridade e foi particularmente alto entre homens com até oito anos de estudo.
Crescimento das doenças crônicas e de diabéticos
Além do crescimento da obesidade, a detecção de outras doenças crônicas subiu. O diagnóstico médico de hipertensão arterial aumentou 3,7% nos últimos 15 anos entre os adultos. A porcentagem de 2021 foi de 26,3%, contra os 22,6% em 2006. O relatório de 2021 mostra que entre o gênero feminino foi de 27,1%, e no masculino, de 25,4%. Com a pandemia, cresceu o número de pessoas com hipertensão, especialmente entre as mulheres.
O diagnóstico de diabetes alcançou 9,1% entre os entrevistados, sendo maior entre as mulheres, com 9,6%. Dos homens, 8,6% foram diagnosticados como diabéticos. A condição aumentou intensamente com a idade e diminuiu com o maior nível de escolaridade. Quando comparado com 2020, o percentual aumentou em 11,47%. O número dos diabéticos cresceu 23% em dois anos. Antes da pandemia, 7,45% tinham diabetes.
Pela primeira vez, a pesquisa abordou o diagnóstico médico de depressão. A frequência do diagnóstico médico de depressão foi de 11,3%, tornando-a mais comum que o diabetes. As mulheres diagnosticadas com depressão são mais do dobro dos homens, com 14,7%. Entre os homens, a porcentagem é de 7,3%.
Previva
Todas as doenças crônicas pesquisadas pela Vigitel podem ser evitadas ou amenizadas com a adoção de um estilo de vida saudável. Para isto, é necessário seguir uma alimentação equilibrada, praticar regularmente atividades físicas, dormir o suficiente, evitar o cigarro e bebidas alcoólicas em excesso. Também é necessário a realização de check-up periodicamente.
Nos últimos anos, aumentou o número de brasileiros com doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, a diabetes e a hipertensão. Se não controladas, podem significar um aumento no custo das operadoras, com internações, por exemplo. Uma forma de manter as enfermidades sob controle é apostar em programas de atenção primária.
Para apoiar o gerenciamento destes programas, as operadoras de saúde podem contar com o software de gestão de crônicos Previva. Com ele é possível traçar o perfil dos beneficiários, verificar as quais as doenças crônicas mais comuns, incluí-los em programas e monitorá-los. De base destas informações, é possível desenvolver ações para este público.
E através deste software, é possível verificar o andamento dos pacientes. Também é possível com o Previva gerar relatórios para averiguar o progresso. Ou ter uma ficha completa de cada integrante, com informações como de quais doenças crônicas é portador.
Saiba mais sobre como a tecnologia pode auxiliar nos programas de medicina preventiva .
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