Saúde mental: Deixar de praticar exercícios físicos tem o mesmo impacto que não dormir
A prática de exercícios físicos tem um forte impacto na saúde mental. Esta foi a conclusão de um estudo realizado pelo instituto King’s College de Londres, com 50 voluntários espalhados pelo globo. Os participantes pararam de se exercitar algumas vezes e tiveram que responder um questionário online. Como resultado, o estado mental sofreu alterações.
Esta pausa nos treinos teve um impacto semelhante ao de uma semana de sono interrompido. Outros efeitos também foram percebidos, como um aumento de 23% nos pensamentos acelerados, o nível de energia caiu 23%, a capacidade de lidar com o estresse reduziu em 22%. O estado mental dos participantes deteriorou em uma média de 18%.
De acordo com o líder do estudo, o pesquisador britânico Brendon Stubbs, o exercício físico modula o estado mental e cognitivo. A atividade física influencia na liberação dos hormônios do estresse, o chamado cortisol, o que ajuda a controlar a tensão. Também interfere no hipocampo, que é a área do cérebro que controla as emoções. Ainda estimula a liberação de uma substância que auxilia no desenvolvimento de neurônios.
Durante a realização da pesquisa, os participantes responderam questionários online semanais. Também foram orientados a utilizar a plataforma da Asics Mind Uplifter™. Uma conclusão positiva é que apenas quinze minutos e nove segundos de atividade física são suficientes para proporcionar uma elevação da saúde mental. Este resultado é importante e demonstra o impacto da atividade física na saúde mental.
Outras pesquisam apontam benefícios dos exercícios físicos na saúde mental
Uma outra pesquisa, publicada na revista científica Frontiers in Psychiatry, chegou à conclusão de que a prática regular de atividade física reduz em cerca de 60% o risco de desenvolver ansiedade. Os pesquisadores analisaram dados de quase 400.000 pessoas, que participaram de da Vasaloppet, a maior corrida de esqui cross-country do mundo. Os participantes tinham um risco menor para desenvolver a doença, comparado com os não participantes.
Uma reportagem da Veja aponta que os transtornos de ansiedade afetam aproximadamente 10% da população mundial. São duas vezes mais comum entre as mulheres do que em homens. O Brasil é considerado um dos países com maior nível de ansiedade do mundo.
Atividade física ajuda no tratamento da depressão
Uma reportagem do UOL associou à falta de exercícios físicos: mudança nos padrões do sono e de humor a dificuldades de concentração, alterações na memória e sono. Várias pesquisas já associaram de forma benéfica a inclusão de exercícios físicos no tratamento da depressão e ansiedade.
Pesquisadores da Universidade Estadual de Iowa (EUA) realizaram um estudo com 30 participantes adultos que apresentavam episódios depressivos em níveis elevados. E chegaram à conclusão de que praticar exercícios aumenta os benefícios da terapia em adultos com depressão. Estes conseguiram firmar uma maior conexão com o terapeuta e se sentiram mais interessados em continuar o tratamento. Entre os resultados apresentados está que o ciclismo por 30 minutos ajuda a melhorar o estado de humor por até 75 minutos após a atividade.
Epidemia na saúde mental
Promover atividades físicas é benéfico para a saúde mental. Hoje vivemos uma epidemia nesta área. E de acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 320 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. Dados da OMS mostram que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com um transtorno mental, destes 14% eram adolescentes. De cada 100 mortes no mundo, uma foi por suicídio. Ainda, de acordo com a OMS, casos de depressão e ansiedade subiram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia de Covid-19.
Uma reportagem da Agência Brasil, cita que no Brasil, são mais de 11 milhões de casos de depressão. Além de que dados da Pesquisa Vigitel 2021 apontam que 11,3% dos brasileiros contaram terem sido diagnosticados com depressão entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022.
Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, apontou que os brasileiros levam, em média, 39 meses (o equivalente a 3 anos e 3 meses) para procurar ajuda médica para tratar a depressão.
Para realizar a pesquisa, foram ouvidas 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros. Os motivos apontados para a demora em procurar foram: falta de consciência de ter uma doença (18%), por resistência (13%) e medo do julgamento, da reação dos outros ou vergonha (13%). O levantamento foi publicado no site Medicina S/A.
Problemas gerados pela depressão
Um quadro de depressão pode gerar ainda outros problemas de saúde, como a constante alteração de peso (perda ou ganho). Os transtornos mentais são a terceira causa mais comum de pedidos de benefício, auxílio-doença, afastamento de trabalho e aposentadoria por invalidez, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Nesse caso, para as empresas, investir em programas de medicina preventiva que combatam a depressão contribuem também para a redução dos índices de presenteísmo e absenteísmo.
Previva
As operadoras de saúde só ganham ao incentivar a prática de exercícios e atividades físicas. E uma forma de se fazer isso é através de programas de prevenção. Um exemplo é o realizado pela operadora de saúde GNDI SUL, do Grupo NotreDame Intermédica Sul, que criou o ‘Programa Em Movimento’ para incentivar caminhadas, com o objetivo reduzir o número de beneficiários sedentários no plano. O software de medicina preventiva Previva tem sido usado para facilitar o gerenciamento desses pacientes.
Estes programas podem ser grupos para a pratica de caminhadas ou hidroginástica, por exemplo. E podem participar pacientes com diversos tipos de doenças crônicas. Com o software Previva é possível acompanhar a evolução do paciente, gerar relatórios e verificar a necessidade de realizar exames periódicos.
Entre em contato com o Previva e solicite uma demonstração do sistema. As operadoras que decidem primar pela prevenção da doença e promoção de saúde ganham em economia.
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