Cuidados com a saúde das crianças na volta às aulas

Em meio à Pandemia do Coronavírus, os cuidados com a saúde das crianças na volta às aulas devem ser redobrados.  Muitas são pequenas demais para adotarem medidas de proteção, como o uso de máscaras, e precisam de constante orientação. Além disso, nem todas apresentam sintomas quando infectadas ou expressam o desconforto.  Por isso, é preciso que virem rotinas atitudes e medidas que fortaleçam e protejam o sistema imunológico, como uma alimentação balanceada ou o simples ato de lavar as mãos. Afinal, além da Covid-19, existem outras doenças e infecções que podem ser contraídas no ambiente escolar.

Cuidados com a saúde das crianças na volta às aulas

 

O sistema imunológico de uma criança está em desenvolvimento. Por isso, ficam doentes com frequência. Infecções de ouvido e garganta, caxumba, viroses são bastantes comuns nos pequenos. E as escolas e creches são ambientes que podem facilitar a propagação de vírus. Mas ao adotar medidas de segurança, os riscos diminuem.

Importância da vacinação

A vacinação fundamental para a saúde das crianças. Ela evita a morte de 2 a 3 milhões de crianças por ano no mundo, de doenças como como difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).  O continente americano, há quatro décadas, é líder na vacinação de rotina  e na implementação de campanhas de vacinação em massa contra doenças infecciosas. O continente foi a primeira região do mundo a eliminar a rubéola, erradicar a varíola e ser declarada livre da poliomielite.

Apesar disso, a vacinação no Brasil caiu nos últimos anos. Os números de 2020 revelam que o país teve a pior cobertura de vacinação infantil em 25 anos. Os imunizantes contra BCG (vacina de proteção contra tuberculose) e a pólio, que são obrigatórios, atingiram apenas 80% do público-alvo. A OMS recomenda 95%.  Foi a primeira vez, em 27 anos, que a BCG não atingiu a meta. 

A baixa cobertura vacinal pode acarretar em surtos de doenças. Em 2016, o Brasil obteve a certificação da eliminação do vírus do Sarampo. Porém, a doença voltou. Entre fevereiro de 2018 e de 2019, o Brasil registrou 10,3 mil casos de sarampo. As informações são do Ministério da Saúde. 

A vacinação é uma forma eficaz de produzir imunidade, já que estimula o sistema imunológico a criar anticorpos.  Por isso é tão importante orientar os pais e responsáveis a vacinar os filhos. 

Veja as vacinas mais importantes para a saúde das crianças:

• Vacina contra a tuberculose (BCG);

• Vacina contra a poliomielite ou paralisia infantil;

• Vacina contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções (penta);

• Vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral ou SRC);

• Vacina contra a hepatite B;

• Vacina contra o rotavírus humano;

• Vacina contra pneumonia, otite, meningite e outras infecções (pneumocócica conjugada);

• Vacina contra a meningite meningocócica (meningocócica C conjugada);

• Vacina contra a hepatite A;

• Vacina contra a varicela;

• Vacina contra a gripe (influenza).

Higiene das mãos

Lavar as mãos parece um gesto pequeno, mas é grandioso para salvar vidas e combater doenças. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o simples hábito da lavagem das mãos com água e sabão pode reduzir as mortes em até 41% dos recém-nascidos

Além de ser uma medida eficaz contra a Covid-19, também previne resfriados, conjuntivite, herpes, entre outras doenças. Segundo a OMS, o hábito reduz em cerca de 40% a contaminação por bactérias, parasitas, fungos e vírus. 

Como lavar as mãos corretamente?

A duração da lavagem deve ser entre 20 a 30 segundos, sempre com sabão.  Lave sempre as costas das mãos, entre os dedos e as unhas, e punhos. O ideal é sempre secar depois, visto que as bactérias se proliferam melhor na pele úmida. O álcool em gel acima de 70% também pode ser usado. 

Oriente que façam a higiene das mãos depois de tocar em superfícies, antes de comer, depois de ir ao banheiro, quando tossir ou espirrar. 

Alimentação balanceada e exercícios físicos aumentam imunidade

Uma alimentação balanceada fortalece o sistema imunológico e reduz as chances de contrair doenças. Para os bebês, é importante que o aleitamento materno seja exclusivo nos primeiros seis meses de vida. Depois, a alimentação deve ser composta por comida de verdade, que equilibra vitaminas e minerais. As refeições não podem ser substituídas por biscoitos, sucos, refrigerantes, doces, iogurtes, bolos, bebidas açucaradas. Como os pequenos estão aprendendo e formando o paladar, ingerir açúcares atrapalha o consumo de alimentos nutritivos como verduras, legumes e frutas

Quanto ao sistema imunológico, é importante evitar alimentos gordurosos, que atrapalham o funcionamento do fígado e do intestino. Também não são recomendados os processados, ultraprocessados, açúcar, com corantes e conservantes. Deve-se inserir comidas com ômega-3, selênio, zinco e as vitaminas   C e E, probióticos. 

Também existem doenças relacionadas à má alimentação: desnutrição, as deficiências por micronutrientes (anemia ferropriva, hipovitaminose A e distúrbios por carência de iodo), diabetes, obesidade, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares.

A prática de exercícios físicos favorece o fortalecimento dos músculos, ossos e sistema respiratório, além de combater o sedentarismo. Também reduz o estresse e aumenta a produção de anticorpos.

A Covid-19 e outros cuidados

Muitos destes cuidados citados servem para a prevenção da Covid-19. Mas, é importante adotar outras medidas, como o uso de máscaras para evitar a disseminação do vírus. E o distanciamento social deve ser mantido em lanchonetes e cantinas. É importante ensinar as crianças a importância de não se levar as mãos à boca ou aos olhos, já que podem estar contaminadas e transmitir doenças. E de não compartilhar objetos pessoais, como garrafinhas. 

Ficar em casa 

Caso a criança fique doente, é importante que fique em casa sob a supervisão de um adulto. Pois, existe o risco de contaminar outras crianças na escola. 

Medicina Preventiva

Com orientações corretas, pode-se evitar a propagação de inúmeras doenças e gastos desnecessários no setor de saúde. Com ajuda de um software de medicina preventiva, como o Previva, a operadora de saúde pode mapear as crianças em idade escolar e promover campanhas de conscientização com os pais e responsáveis; de estímulo a hábitos saudáveis ou lembretes para o calendário vacinal das crianças. 

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