Custos da pandemia pesam no faturamento de operadoras de saúde e levam a reajustes
Os custos relacionados à pandemia de Covid-19 deverão pesar no bolso do brasileiro e das operadoras de saúde por muito tempo. Para que futuros custos não aumentem, uma opção é apostar na medicina preventiva.
Somente entre dezembro de 2020 e de 2021 no Brasil, as despesas assistenciais aumentaram 24,3%. Passaram de R$ 166 para R$ 206 bilhões. As informações estão na Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 69, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Apesar de as despesas relacionadas aos procedimentos eletivos não terem sido tão grandes em 2020, cresceram em 2021. Muitos beneficiários que evitaram ir ao médico em 2020 devido à pandemia, procuraram o serviço. Ou seja, passado o período crítico da pandemia, as despesas se elevaram. Também houve lotação de UTIs durante o pico da variante Delta, em abril de 2021. Agora muitas operadoras de saúde veem as despesas altas e precisam repassar o custo aos beneficiários.
Uma solução para este quadro é apostar na medicina preventiva. Um artigo da Revista Exame cita que mais de 80% dos gastos na saúde são para tratar pacientes já doentes. E os 20% restantes são direcionados para medicina preventiva. Ao se apostar na atenção primária e nos cuidados com pacientes crônicos, é possível reduzir os gastos com internações. Prevenção e ações precoces geram economia e prolongam a qualidade de vida. E muitas vezes, não demora muito para aparecer resultados. Por exemplo, uma pessoa que está há um ano sem fumar tem o risco 50% menor de um problema cardíaco. E em 3 a 9 meses, reduz consideravelmente o risco de contrair pneumonia.
Conheça algumas iniciativas para reduzir custos das operadoras
Muitas operadoras de saúde já adotam iniciativas direcionadas à medicina preventiva. Um exemplo é a Unimed Grande Florianópolis, que através do programa Movimento Unimed, realiza ações de promoção à saúde e medicina preventiva, oferecidas gratuitamente aos beneficiários. Com uma equipe multidisciplinar, composta por educadores físicos, enfermeiros, médicos, nutricionistas, psicólogos, oferece vários programas. Um exemplo é o Pulse, que incentiva a prática de exercícios físicos programados, sob orientação de profissionais de educação física. Saiba como usamos a inteligência de dados para otimizar a promoção à saúde na Unimed Grande Florianópolis. Outro exemplo de operadora é a Unimed Santos, que oferece programas para reabilitação cardíaca, para doentes crônicos, dentre outros. Leia mais sobre a implantação do Previva na Unimed Santos.
Podem ser oferecidos programas de acordo com o gênero, como o da Unimed Blumenau, através da iniciativa Florescer. O objetivo é cuidar da saúde da mulher, orientando sobre as patologias mais comuns ligadas à saúde do sexo feminino. As participantes são monitoradas por uma equipe e recebem orientações sobre alimentação saudável, prática de atividades físicas, protocolos de realização de exames preventivos, controle do estresse, entre outras informações. Também é desenvolvido, desde 2007, o Programa de Rastreamento Mamográfico, que promove a realização de mamografias nas clínicas conveniadas, sem necessidade de guia médica e coparticipação. São atendidas beneficiárias entre 39 e 70 anos. Todos os citados são exemplos de programas que reduzem os custos das operadoras de saúde.
A própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incentiva a criação, tanto por empresas quanto por operadoras de saúde. Uma resolução normativa ANS prevê o direito de premiação ou negociação a beneficiários ou contratantes que ofereçam programas de saúde. Ou seja, as empresas podem usar a iniciativa para obter vantagens na renegociação do reajuste anual dos planos de saúde corporativos com as operadoras.
Reajustes e quedas em planos individuais nas operadoras de saúde
Hoje, o mercado privado atende 23% da população brasileira. Destes, 18% são planos contratados na modalidade individual, com reajustes regulados pela ANS. Em maio foi autorizado um reajuste de 15,5%, além dos reajustes por idade. Ainda é cedo para dizer quanto o aumento impactará financeiramente os planos de saúde.
Mas o Brasil, no momento, passa por uma crise financeira. Uma matéria publicada pelo R7 aponta que os planos individuais diminuíram. O motivo apontado foi a crise financeira, que afeta principalmente o mercado informal e o autônomo. A adesão a planos de saúde individuais ou familiares caiu em -1,2% entre março de 2021 e 2022. Os dados estão no site do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Em contrapartida, como o mercado formal não foi tão afetado, o número de planos coletivos subiu em 3,6%. Este aumento foi registrado entre março de 2021 e 2022. Em março de 2022, 81,8% dos beneficiários tinham um plano coletivo. E 84,4% eram do tipo coletivo empresarial e 15,6% do tipo coletivo por adesão. As informações estão na Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 69, do IESS.
Você pode ler mais sobre os custos da saúde para as operadoras e os gastos médios em um outro post do nosso blog.
Sobre o Previva
Criar um programa de prevenção para doentes crônicos é uma excelente forma de reduzir custos com internações. Para isso, é necessária uma equipe dedicada ao projeto. E para otimizar os resultados e facilitar o gerenciamento, existe o software de medicina preventiva, o Previva.
O sistema é uma solução completa para auxiliar na racionalização dos custos assistenciais, através da gestão integral da saúde dos participantes, proporcionando aumento da longevidade com maior qualidade de vida. O sistema é direcionado a operadoras de saúde, prestadoras de serviços de promoção e empresas que querem fazer gestão de saúde de seus funcionários.
O software já está em sua terceira versão e é utilizado em todo o Brasil. Com ele, é possível aprimorar as práticas de gestão de saúde, tomar decisões estratégicas com base em dados de utilização do plano, traçar o perfil epidemiológico da carteira de beneficiários, selecionar indivíduos elegíveis para cada programa de saúde, criar protocolos customizados de atendimento e questionários personalizados.
Os gestores podem monitorar indicadores de saúde e custo através de relatórios ou dashboards.
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