Internações relacionadas a tipos de câncer com fatores de risco evitáveis aumentam
O câncer é a segunda maior causa de morte natural no Brasil, atrás somente dos problemas cardíacos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ainda de acordo com o instituto, cerca de 30% dos casos de câncer poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como não fumar, não beber álcool excessivamente, dentre outros.
Um estudo realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) propôs analisar o número de internações entre os beneficiários de planos de saúde relacionadas a cinco tipos de cânceres que poderiam ser evitados, com mudanças de hábitos e estilo de vida. O estudo é intitulado “Caracterização das internações de beneficiários de planos médicos por cânceres com fatores de risco evitáveis”, e foi publicado este ano.
De acordo com a publicação, em 2019, ocorreram 19.097 internações relacionadas a 5 tipos de cânceres com fatores de risco evitáveis. E em 2021, este número aumentou em 26,4%. Enquanto o número de beneficiários de planos médico-hospitalares
subiu em 3,2%.
O estudo identificou que, em termos absolutos, as internações por todos os tipos de cânceres cresceram. Já em termos proporcionais, aumentou o número de casos de câncer de mama (foi de 26,1% para 31,0%). Também houve ampliação da proporção de internações cirúrgicas (63,0% para 63,8%).
Cânceres e número de óbitos
O câncer foi a principal causa de morte em 2020, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a causa de um óbito a cada seis. No Brasil, segundo o INCA, são 232 mil mortes e 450 mil novos casos diagnosticados (excluindo os casos de câncer não melanoma). Em 10% das cidades brasileiras, o câncer é a principal causa de mortes.
Entre 2020 e 2022, as neoplasias mais comuns foram: pele não melanoma (177 mil novos casos), mama feminina (66 mil), próstata (66 mil), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
Para este novo triênio (2023-2025), o Inca estima 704 mil casos novos de câncer. E cerca de 70% dos casos devem ocorrer nas regiões Sul e Sudeste.
Casos evitáveis e fatores de risco
O câncer foi a principal causa de morte em 2020, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a causa de um óbito a cada seis. No Brasil, segundo o INCA, são 232 mil mortes e 450 mil novos casos diagnosticados (excluindo os casos de câncer não melanoma). Em 10% das cidades brasileiras, o câncer é a principal causa de mortes.
Entre 2020 e 2022, as neoplasias mais comuns foram: pele não melanoma (177 mil novos casos), mama feminina (66 mil), próstata (66 mil), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
Para este novo triênio (2023-2025), o Inca estima 704 mil casos novos de câncer. E cerca de 70% dos casos devem ocorrer nas regiões Sul e Sudeste.
Casos evitáveis e fatores de risco
O câncer, segundo a própria OMS, é o resultado da interação entre fatores internos e de agentes externos. Entre os fatores internos estão: hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas. E como agentes externos são considerados: radiação ultravioleta, componentes da fumaça do tabaco, álcool, infecções por certos vírus, bactérias ou parasitas. E o próprio envelhecimento torna as células mais vulneráveis ao câncer.
Os cânceres mais comuns no Brasil, com exceção do não melanoma, estão relacionados a hábitos e estilo de vida. Um estudo publicado na revista científica The Lancet, em 2022, apontou que 44,4% de mortes por câncer em 2019 estavam relacionadas a pelo menos um fator de risco evitável. Entre os fatores mais apontados pela revista estão o tabagismo, o consumo de álcool e o alto índice de massa corporal. No total, foram contabilizados no estudo 34 fatores de risco comportamentais, metabólicos, ambientais e ocupacionais.
A obesidade, por exemplo, é um grave fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios musculoesqueléticos e alguns tipos de câncer. Chama atenção que a obesidade, desde 1975, quase triplicou no mundo. E o colesterol alto atinge cerca de 1,3 bilhões de adultos no mundo entre 30 e 79 anos.
O levantamento da IESS aponta que há estudos que estimam que entre 30 e 50% de todos os casos de câncer podem ser prevenidos, ao se adotar um estilo de vida saudável e ao se evitar a exposição a carcinógenos ocupacionais, poluição ambiental e certas infecções crônicas. Por exemplo, os números de câncer de mama poderiam ser reduzidos em 13% se fossem reduzidos os fatores de risco relacionados ao estilo de vida.
Um outro exemplo é quanto à alimentação e a prática de exercícios físicos. De acordo com o Ministério da Saúde, a adoção das práticas citadas anteriormente reduziria 30% dos diagnósticos do câncer de intestino.
Um outro exemplo é o tabagismo, considerado pela OMS uma das grandes ameaças à saúde pública que o mundo enfrenta. Anualmente, morrem mais de 8 milhões de pessoas. Deste total, 7 milhões de mortes são devido ao uso do tabaco e 1,2 milhão são de fumantes passivos. É a maior causa de morte evitável no mundo.
É atribuído ao tabaco a maior causa de todos os cânceres de pulmão. Também está associado ao câncer de cabeça, pescoço, esôfago e pâncreas, entre outros. Só o câncer de esôfago, de acordo com o Inca, é a causa de quase nove mil mortes por ano no Brasil.
O aumento de casos de internações cirúrgicas de cânceres é um alerta para a saúde suplementar, principalmente por se tratarem de casos que possuem fatores de risco evitáveis. Uma forma de mudar este quadro é através da prevenção e da conscientização do público. Pode-se criar programas de prevenção oncológica, campanhas e grupos de apoio para tratar de doenças associadas a neoplasias, como o tabagismo e a obesidade.
A plataforma de Medicina Preventiva Previva é uma excelente ferramenta para o gerenciamento de programas de promoprev. Com o software, a operadora pode realizar o rastreamento oncológico da sua carteira e monitorar os beneficiários que não estão realizando seus exames preventivos.
Conheça mais sobre o Previva.
Entre em contato
Solicite uma demonstração ou deixe sua mensagem
Ficou com dúvida sobre o Previva?