Medicina Preventiva melhora a qualidade de vida e reduz custos
O custo de um paciente com doenças crônicas é sete vezes maior em relação a um paciente saudável da mesma idade. A estimativa é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora dos planos de saúde. E consta também no site Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. Apostar em Medicina Preventiva é uma forma de reduzir custos, ao se evitar o desenvolvimento de doenças ou ao realizar a detecção precoce. As doenças que mais levam ao óbito no Brasil (doenças isquêmicas do coração, doenças cerebrovasculares, infecções respiratórias e a doença pulmonar obstrutiva crônica) podem ser prevenidas ou controladas com mudanças na alimentação e com a prática de exercícios físicos.
Uma pesquisa de 2019 da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) apontou que 72% dos pacientes com doenças crônicas descobriram os problemas de saúde após sentirem os sintomas. Contudo, 48% dos doentes acreditam que se tivessem feito exames com antecedência poderiam tê-las prevenido.
Programas de saúde integrados e focados em atenção primária aumentam em 25% a utilização de exames. Porém, geram uma diminuição de 25% nos custos futuros, que são mais onerosos. Esta informação está no caderno “Idoso na saúde suplementar: uma urgência para a saúde da sociedade e para a sustentabilidade do setor da ANS”.
A Medicina Preventiva surgiu no nos Estados Unidos, na década de 1980. O objetivo foi estimular os pacientes a visitarem o médico regularmente, para prevenir ou retardar o desenvolvimento de doenças. E também, minimizar futuras complicações. Atualmente, a maior causa de mortes entre os americanos são as doenças cardíacas e os derrames. Mais de 877.500 americanos morrem devido a estes problemas de saúde todos os anos, o que equivale a um terço de todas as mortes. Essas doenças também têm um impacto econômico; custam ao sistema de saúde americano US$ 216 bilhões por ano e causam uma perda de produtividade no trabalho avaliada em US$ 147 bilhões. A estimativa é do National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion (NCCDPHP, que pode ser traduzido para Centro Nacional para a Prevenção de Doenças Crônicas e Promoção da Saúde).
Exames genéticos para encontrar doenças
Um dos métodos que pode ser usado pela Medicina Preventiva é o mapeamento genético e a biologia molecular. Os exames genéticos, que se tornam mais acessíveis ao passar dos anos, permitem verificar quais as doenças que cada pessoa é mais suscetível.
Através do mapeamento do DNA humano, é possível descobrir predisposições a doenças crônicas, condições clínicas e até mesmo os tipos de dieta mais adequadas a cada indivíduo.
Medicina Curativa e os tratamentos
A medicina curativa tem o objetivo de tratar doenças e sintomas que já são evidentes e impedir que evoluam. Ela procura evitar o agravamento e as complicações de uma doença, que pode ser através de medicamentos, terapias e intervenções cirúrgicas.
Um artigo publicado pela Harvard Business Review, em 2020, revelou que metade do valor gasto em saúde nos EUA é usado para tratar apenas 5% da população, que pode ser dividido em três grupos. No primeiro, entram os doentes crônicos (diabetes, problemas cardíacos, asma, doenças mentais, etc). Estes pacientes vão às emergências com frequência, se consultam com médicos e requerem hospitalização periódica. Também estão neste 5% pacientes que passaram por um episódio agudo, como um acidente, um nascimento prematuro. Estes correspondem a 35% dos gastos dos 5%. O último grupo são pessoas com condições médicas, como insuficiência cardíaca grave e doença renal crônica, que exigem tratamento caro e contínuo todos os anos.
Desses 5%, muitos gastos poderiam ser evitados no primeiro grupo com a Medicina Preventiva. Ao se investir nela, se reduz riscos de internações e agravamentos de doenças graves, o que significa diminuição de custos para os sistemas de saúde.
Um outro dado importante é possível aumento de internações. Segundo uma projeção do IESS, o total de internações de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares deve passar para 10,7 milhões em 2030. A previsão é de que em 2030 os planos de saúde gastem R$ 260,3 bilhões apenas com internações.
Programas e incentivo a hábitos saudáveis
Desde 2004, a ANS tem estimulado as operadoras de planos privados de assistência à saúde a adotarem ações de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. Também tem incentivado o desenvolvimento de programas e ações de Medicina Preventiva. O objetivo é melhorar os indicadores gerais de saúde e evitar o agravamento de quadros de doenças crônicas.
A maior parte destes programas de prevenção envolvem equipes multidisciplinares e promovem atividades gratuitas aos beneficiários. Geralmente, os usuários do plano recebem convites para participar, a partir de cartas ou contato telefônico. As atividades são variadas, abrangendo desde palestras, workshops, campanhas de conscientização, eventos ao ar livre e até grupos de terapia.
Os programas podem ser voltados para diferentes faixas etárias ou mesmo para grupos específicos de beneficiários, como doentes crônicos (hipertensão, diabetes ou obesidade, por exemplo). Metas dos programas de promoção à saúde podem ser estimular a perda de peso, a prática de atividade física e o abandono do hábito de fumar.
Previva
Para otimizar a gestão de ações e programas, como os sugeridos pela ANS, é importante contar com um software especializado para auxiliar na análise dos indicadores de saúde dos beneficiários, na organização de eventos e programas, além de fornecer informações para mensurar os resultados de cada ação e mensuração da economia gerada com essas ações.
O Previva é uma plataforma de Medicina Preventiva, criada para auxiliar no gerenciamento de programas de saúde voltados à atenção integral à saúde. Com o software, é possível acompanhar os exames feitos pelo paciente, o histórico e o tratamento. Um importante passo para antecipar possíveis complicações. Com o software também é possível criar relatórios, dashboards e acompanhar minuciosamente as ações dos pacientes em protocolos automatizados.
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