Operadora de saúde: 4 estratégias para reduzir a sinistralidade

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A alta sinistralidade das operadoras de saúde pode ser combatida com ações preventivas e com foco na medicina individualizada. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula o setor, o índice de sinistralidade das operadoras de saúde do País alcançou 86% em 2016. Os índices por tipo de contratualização têm números semelhantes: 81% nos planos coletivos empresariais; 89% nos planos coletivos por adesão e 84% nos planos individuais.

Os dados mostram que as três segmentações de ofertas têm altos índices de sinistralidade, que devem ser combatidos para conter as despesas.

Andreson Mota, gerente de produtos da MV, aponta quatro alternativas para redução da sinistralidade das operadoras de saúde. Elas envolvem o contínuo acompanhamento de seus beneficiários. Veja, na sequência:

1. Antecipar ações sem esperar o beneficiário procurar acompanhamento é o primeiro passo da operadora que quer a redução da sinistralidade. Ao acompanhá-los, a operadora pode incentivar a ida ao médico e o check-up de exames de forma preventiva. Essa prática traz custos constantes, porém bem menores do que entre os beneficiários que recorrem aos serviços da operadora de saúde quando já estão muito doentes e, por isso, necessitam de um tratamento de custo mais alto. Além disso, o processo auxilia em algo essencial: a garantia de qualidade de vida ao usuário.

2. Bem parecido com o item anterior, avalia os beneficiários não somente de forma individual, mas por agrupamentos. A estratégia de criar uma rotina de acompanhamento de pacientes por grupos de enfermidades ou de risco, como o de diabéticos, por exemplo, diminui potenciais custos com esses beneficiários no futuro. Esses grupos tendem a concentrar pacientes com doenças crônicas, que podem ser controladas com medicamentos. Sem controle, no entanto, os doentes podem precisar se consultar com diversos profissionais e permanecerem internados, gerando mais despesas à operadora de saúde. “Acompanhar o paciente sabendo se ele não está indo ao médico e, se não estiver, o incentivar a procurar um e fazer exames regulares gera despesas muito mais baixas e evita um custo muito maior. Uma das principais vertentes do mercado suplementar é o acompanhamento individualizado do beneficiário para depois inseri-lo em grupos específicos”, afirma Mota.

3. Com ajuda de tecnologias de analytics e big data que façam uma varredura nos protocolos médicos e histórico do paciente, a operadora de saúde consegue identificar a probabilidade de o beneficiário contrair uma doença em um determinado período de tempo.

4. além da análise individual, o uso de analytics e big data podem ser essenciais em estudos de impacto de situações de saúde e de conhecimento de risco de uma população específica, com o objetivo de definir ações e criar indicadores para prevenir a disseminação de doenças. Indicada para qualquer instituição de saúde, o método também pode ser eficaz para reduzir os custos das operadoras.

“Abordar a análise preditiva como estratégia junto a metodologias de gestão de saúde populacional pode ajudar na redução da sinistralidade sem diminuir a demanda constante do beneficiário pelo plano. Trabalha-se para evitar a doença e para minimizar os impactos”, afirma Mota.

“Boa parte das operadoras brasileiras não olha para formas de solucionar problemas antigos e enxergam a tecnologia da informação mais como custo do que como investimento”, afirma. O especialista aponta que há muitos dados que podem ser captados das operações, com o intuito de gerar insights e facilitar na gestão do negócio e antever riscos para operadoras de saúde.

Fonte: http://www.mv.com.br/pt/blog

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