Programas de saúde: para uma renegociação vantajosa com operadoras

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A busca por hábitos saudáveis é cada vez mais parte do dia a dia de muitos brasileiros. Basta observar o número de pessoas que diariamente praticam atividades físicas em áreas de lazer na sua cidade ou que adotam uma rotina alimentar com mais produtos orgânicos e menos produtos industrializados. Em alguns casos, a motivação para seguir estes novos hábitos parte do próprio indivíduo, seja por recomendação médica, seja por incentivo da família. E muitos ainda recebem um apoio extra das empresas onde trabalham a partir da participação em programas de saúde criados como parte de uma política de benefícios.

Estes programas de saúde incluem atividades como criação de grupos de corridas e caminhadas, promoção de campanhas antitabagistas e contra o alcoolismo, realização de ginástica laboral, pagamento de mensalidades em academias (valor total ou percentual), promoção de palestras sobre alimentação saudável e ações de sensibilização em prol da medicina preventiva. Tudo isso tem feito bem para a saúde dos funcionários e também pode fazer bem para o caixa da empresa.

Uma resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) prevê o direito de premiação ou negociação a beneficiários ou contratantes que ofereçam programas de saúde. Ou seja, as empresas podem usar a iniciativa para obter vantagens na renegociação do reajuste anual dos planos de saúde corporativos com as operadoras. O percentual de reajuste pode ser menor, por exemplo, porque haverá uma diminuição no uso do plano de saúde.

Ainda são poucas empresas que adotam esta estratégia porque são poucas que criam programas de saúde para seus funcionários. Mas não faltam motivos para adotar esta iniciativa. Do lado das operadoras, ao analisar o momento da economia, partir para renegociação com as empresas requer cautela, mas também exige abertura para saídas criativas com o objetivo de não perder clientes. O atual momento econômico tem feito muitos brasileiros reverem suas prioridades e isso se reflete também no segmento da saúde privada. Colocando os valores na ponta do lápis, muitos usuários individuais têm optado por mudar de plano – quando não cancelam seus contratos.

Por parte dos clientes empresariais, as operadoras sentem o reflexo da crise quando a manutenção do benefício começa a pesar no caixa já fragilizado, a mudança de plano para outro com custo menor é aventada e o modelo de contrato passa a ser questionado. E temos ainda o “efeito dominó”, quando o quadro de pessoal é reduzido por causa da crise no setor de atuação da empresa, o que acaba resultando em queda no faturamento da operadora.

Diante de todos estes desafios, as próprias operadoras têm procurado estimular seus clientes corporativos para que implementem programas de saúde em suas empresas. Esta postura tem um objetivo imediato: a manutenção do cliente. Mas também há um objetivo de médio e longo prazo, considerando que o incentivo à prevenção da saúde ajuda a diminuir a taxa de sinistralidade.

Mas a criação dos programas de saúde não pode ser algo eventual ou resumir-se a uma única ação. É preciso um trabalho contínuo para transmitir a ideia de “cultura saudável” para os funcionários. A organização dos programas deve ser parte de uma gestão de saúde que posicione a empresa de forma efetiva na aplicação de uma rotina de melhor qualidade de seus funcionários.

Para isso, deve-se mapear a maior quantidade possível de informações sobre os funcionários para indicar as principais demandas e a partir delas elaborar as atividades dos programas de saúde. É literalmente uma oportunidade de fazer um raio-x da equipe, conhecer hábitos, rotinas e doenças. A empresa pode começar sua estratégia justamente promovendo um “dia da saúde” oferecendo gratuitamente a chance de seus funcionários se consultarem com médicos (clínico geral, mas também especialistas) e realizarem testes e exames.

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