Tabagismo: o papel dos programas de prevenção no combate ao hábito de fumar
Apesar da forte tendência de declínio nos índices de tabagismo globais, um em cada quatro homens e uma em cada 20 mulheres ainda fumam todos os dias.
Segundo o estudo Global Burden of Disease (“Peso Global das Doenças”), organizado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, em 2015 havia cerca de 933 milhões de fumantes diários em todo o mundo.
Publicada em abril pela revista científica britânica The Lancet, a pesquisa revela ainda que o tabagismo é a causa de uma em cada dez mortes entre a população mundial, com metade dos casos registrados em apenas quatro países: China, Índia, Estados Unidos e Rússia.
O fumo também representa o segundo maior fator de risco de morte precoce e incapacidade, causando a morte de cinco milhões de pessoas por ano e bilhões de dólares em gastos de saúde.
Brasil é destaque no controle do tabagismo
A boa notícia é que o Brasil – um dos dez países com maior número de fumantes no mundo – registrou a maior redução no tabagismo diário tanto entre homens (caindo de 29% para 12%), quanto entre mulheres (de 19% para 8%).
O país é considerado o líder mundial no controle do tabagismo e referência para programas internacionais no combate ao fumo.
Os bons resultados das campanhas antitabagismo podem ser observados tanto entre os atendidos pelo sistema público quanto pela saúde suplementar.
De maneira geral, a proporção de fumantes nos planos de saúde é menor do que o observado na população brasileira em geral.
A edição mais recente da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, aponta que 7,2% dos beneficiários de planos de saúde eram fumantes em 2015, enquanto na população geral esse índice era de 10,4%.
Esse resultado representa uma redução média de 0,7 ponto percentual (p.p.) ao ano na saúde suplementar desde 2008.
Nove anos atrás, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez com esse público, 12,4% dos beneficiários eram fumantes.
A promoção da saúde e seus resultados
A redução no número de fumantes observada entre os beneficiários é considerada uma consequência direta da implantação de programas de promoção da saúde pelas operadoras.
Além de proporcionar uma melhora geral na qualidade de vida dos beneficiários, o desenvolvimento de programas voltados ao combate do tabagismo é uma importante ferramenta para reduzir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis, que têm no hábito de fumar um de seus principais fatores de risco.
E a sua operadora? Que iniciativas está tomando para reduzir os índices de tabagismo entre seus beneficiários e o que pode ser feito para melhorar os resultados?
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