Apenas 14% de beneficiários de planos de saúde fazem exercícios.

Cerca de 35.3 milhões dos beneficiários de planos de saúde não conseguem realizar os 150 minutos de atividade física semanais recomendados pela OMS. Estes dados estão no estudo Prática de Atividade Física entre Beneficiários de Planos de Saúde Médico-Hospitalar  do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Os dados utilizados pelo estudo foram da última edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Participaram do PNS moradores de domicílios particulares permanentes, com 15 anos ou mais. A amostra escolhida do PNS para o estudo do IESS foi de adultos beneficiários de planos de saúde com 18 anos ou mais.

Hoje, a recomendação da OMS é da realização de pelo menos de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada para os adultos por semana. Mas muitas pessoas não conseguem nem ao mesmo atingir o mínimo. Segundo a organização mundial, um em cada quatro adultos não pratica atividade física suficiente.

O próprio estudo da IESS traz números impressionantes. Foi contabilizado que apenas 14,1% dos beneficiários praticavam 150 minutos ou mais de exercícios por semana. E 35.3 milhões não conseguiam fazê-lo. Outros 22%, o que equivale a 9,4 milhões de pessoas, faziam exercícios uma vez por semana ou menos. Ao diferenciar por gênero, 15,9% das mulheres conseguiam atingir o mínimo do tempo recomendado, contra 12,5% dos homens. E um dado curioso é que os idosos acima dos 60 anos atingiram mais o tempo recomendado, com 19,6%. Os jovens de faixa-etária de 18 a 39 anos, apenas 12,7%.

Mortes por falta de atividade física

Manter-se ativo é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer. Também contribui para reduzir os sintomas de depressão, ansiedade e do declínio cognitivo, dentre outros benefícios.

Até 5 milhões de mortes no mundo poderiam ser evitadas todos os anos se as pessoas praticassem mais atividades físicas. A estimativa da OMS é que o sedentarismo custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta no mundo. Criar programas e incentivar a prática de exercícios é uma forma de se apostar na prevenção e reduzir custos para as operadoras de saúde. O sedentarismo é o quarto fator de risco mais importante para a mortalidade precoce por todas as causas, de acordo com a OMS. Calcula-se que a falta de exercícios regulares é responsável por 6% das doenças cardíacas coronárias; 7% do diabetes tipo 2; 10% do câncer de mama e 10% do câncer de cólon.

Um relatório  “Status Global sobre Atividade Física 2022” da OMS, publicado em outubro de 2022, destaca que até 2030 cerca de 500 milhões de pessoas desenvolverão doenças cardíacas, obesidade, diabetes ou outras doenças não transmissíveis devido à inatividade física. Foram utilizados dados de 194 países. O custo destas doenças será de US$ 27 bilhões. Apenas 30% dos países têm alguma política de incentivo.

No Brasil, um estudo de 2019 constatou que a inatividade física gerou cerca de R$ 300 milhões de gastos somente com internações no Sistema Único de Saúde (SUS) naquele ano.  Esta constatação foi publicada na pesquisa “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”, realizada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), cujo foco era pessoas com mais
de 40 anos de idade.

Benefícios da atividade

Um estudo publicado no European Heart Journal apontou que exercícios intensos melhoram mais o condicionamento físico e a boa forma do que atividades físicas leves. Um outro dado que chama a atenção é que os exercícios intensos são três vezes eficazes em melhorar o condicionamento do que caminhadas. E também são 14 vezes mais eficientes do que simples atividades como subir escadas e reduzir o sedentarismo diário. Mas qualquer atividade física é melhor que o sedentarismo.

Os exercícios físicos são benéficos em várias fases da vida. Uma reportagem da National Geographics aponta o que a atividade física melhora em cada fase da vida:

Benefícios da atividade física:

Crianças e adolescentes

  • Aptidão física (cardiorrespiratória e muscular);
  • Saúde cardiometabólica (pressão arterial, níveis alterados de lipídios no sangue, hiperglicemia e resistência à insulina);
  • Saúde óssea;
  • Resultados cognitivos (desempenho acadêmico e função executiva);
  • Saúde mental (redução dos sintomas depressivos e ansiedade);
  • Redução e controle da gordura corporal.

Adultos

  • Redução da taxa de mortalidade por todas as causas;
  • Prevenção de incidentes de hipertensão;
  • Prevenção de cânceres em órgãos como bexiga, mama, cólon, endométrio adenocarcinoma de esôfago, câncer gástrico e renal);
  • Prevenção de diabetes tipo 2;
  • Prevenção de quedas;
  • Redução dos sintomas de ansiedade e depressão;
  • Melhora da saúde cognitiva;
  • Melhora do sono;
  • Controle e redução da gordura corporal.

Mulheres grávidas

  • Reduz risco de pré-eclâmpsia (uma desordem hipertensiva), hipertensão gestacional, diabetes gestacional, complicações do recém-nascido, depressão pós-parto.
  • Evita o ganho excessivo de peso durante a gravidez;
  • Menores chances de complicações do parto.

Sobre o Previva

Incentivar a realização de exercícios é importante não apenas para manter o condicionamento físico, como também para prevenir uma série de doenças. Ao apostar em programas de incentivo à atividade física, as operadoras de saúde além da mudança de hábito, também reduzem custos, visto que muitas doenças crônicas podem ser prevenidas.

Para o apoio no gerenciamento destes programas de medicina preventiva e doentes crônicos, existe o software Previva. O programa desempenha um papel fundamental ao realizar busca ativa de beneficiários elegíveis na carteira da operadora de saúde, permitindo a identificação de indivíduos com fatores de risco, como obesidade e hipertensão. Com base nesses dados, é possível desenvolver ações personalizadas para o público-alvo da operadora, com o objetivo de promover a saúde e reduzir os custos assistenciais.

Entre em contato com o Previva e solicite uma demonstração do sistema. As operadoras que decidem primar pela prevenção da doença e promoção de saúde só têm a lucrar.

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