Doenças cardiovasculares: Um quarto da população brasileira nunca foi ao cardiologista

De acordo com um levantamento feito pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP, 23% das pessoas nunca foram ao cardiologista. A entidade paulista traz ainda outros dados que revelam a saúde do brasileiro: 32,3% dos brasileiros são hipertensos (esta porcentagem sobe para 65% para os acima de 60 anos); 40% da população adulta têm colesterol alto e metade dos diabéticos não sabem que têm a doença.  O brasileiro também tem sido afetado por doenças cardiovasculares.

O levantamento da SOCESP, divulgado em abril de 2022, também abordou o tema sedentarismo. Segundo a pesquisa, as pessoas ficaram mais sedentárias, ganharam peso e foram menos ao médico. E entre os sedentários, 65,8% dos entrevistados, o isolamento social surtiu um impacto maior visto que reduziu ainda mais qualquer atividade física. O sedentarismo é um dos dez principais fatores de risco para a mortalidade no mundo, principalmente para doenças cardiovasculares.

Além do sedentarismo, ainda impactam a saúde: o sobrepeso e a obesidade. Estes estão diretamente ligados ao aumento da pressão arterial, que é associada a 45% das mortes cardíacas.

Um artigo da Revista Veja levantou que o número de mortes em domicílio por doenças cardiovasculares aumentou 32% durante a pandemia. Ao se considerar as doenças cardiovasculares inespecíficas, como morte súbita ou parada cardiorrespiratória, o aumento chega a 90%.

 

Crianças obesas e doenças cardiovasculares

 O controle do peso de crianças e adolescentes é importante para evitar possíveis problemas cardiovasculares no futuro. De acordo com uma publicação na Revista Veja, o desenvolvimento de fatores de risco cardiovasculares e de doenças metabólicas na infância pode significar perda de saúde cardiovascular até a vida adulta. Ainda consta na publicação que aumentou nos últimos 40 anos o sobrepeso em pessoas entre 2 e 19 anos. 

Um levantamento feito, em 2019, pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) que apontou que uma a cada dez crianças de até 5 anos no Brasil está com excesso de peso. Um outro estudo, realizado pelo Ministério da Saúde naquele mesmo ano, apontou que o índice de sobrepeso em crianças é de mais de 16%, a obesidade chega a 9,30% e a obesidade grave ultrapassa os 5%. E estes números são pré-pandemia. Atualmente, é a doença pediátrica mais comum.

Hoje, 22% da população brasileira adulta é obesa. As informações são da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2021, realizada pelo Ministério da Saúde.

E se nada for feito, o número pode subir. A estimativa é do Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), é que quase 30% da população adulta do Brasil em 2030 deve ser obesa.

Se a projeção se confirmar, o Brasil será o quarto país em números absolutos de pessoas com excesso de peso no mundo, atrás dos Estados Unidos, da China e da Índia. As previsões para o Brasil são de que serão obesos: 33,2% das mulheres, 25,8% dos homens, 22,7% das crianças entre 5 e 9 anos, 5,7% das crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos.

Atualmente, o Brasil está entre os 11 países onde metade das mulheres obesas vivem. E entre os nove em que 50% dos homens com obesidade moram. Os dados são da Federação Mundial de Obesidade.

 

 Doenças cardiovasculares em mulheres  

Doenças cardiovasculares matam mais mulheres que todos os tipos de cânceres somados. De acordo com uma reportagem publicada no Uol, com informações Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cada seis minutos uma mulher no Brasil morre de doença cardiovascular.

 É importante as mulheres fazerem check-up preventivo, assim como fazem para câncer.  O número de doenças cardiovasculares cresce entre jovens e mulheres no pós-menopausa.

Previva

A melhor forma de se lidar com doenças cardiovasculares é através da prevenção. Ao se evitar a complicações, atenuar fatores de risco e adotar cuidados, os pacientes ganham qualidade de vida e se reduz o número de internações, respectivamente, a racionalização dos gastos assistenciais.

A melhor forma de se fazer isso é criar programas de prevenção e ações de Atenção Primária. Para apoiar o gerenciamento destes programas, as operadoras de saúde podem contar com o software de medicina preventiva Previva. Com ele é possível realizar a busca ativa de beneficiários elegíveis para seus programas, incluí-los em protocolos customizados, gerenciar seus indicadores de saúde, as metas dos seus programas, além da análise financeira dos programas de prevenção.

 Saiba mais sobre como a tecnologia pode auxiliar nos programas de medicina preventiva . 

Entre em contato

Solicite uma demonstração ou deixe sua mensagem

Ficou com dúvida sobre o Previva?

[contact-form-7 id="5" title="Formulário de contato"]