Por que investir na prevenção de doenças cardiovasculares deve ser prioridade para sua operadora
Diante da necessidade urgente de reduzir os índices de mortalidade no sistema de saúde suplementar, a prevenção de doenças cardiovasculares deve estar no topo das prioridades de qualquer operadora de saúde.
Doenças como infarto, hipertensão, insuficiência cardíaca e derrame são responsáveis por aproximadamente 350 mil mortes no Brasil a cada ano.
Juntas, elas são a causa mais frequente de óbitos no país e as maiores geradoras de custos com internações hospitalares.
Para se ter uma ideia de como a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares é alta, ela equivale ao dobro das mortes causadas por todos os tipos de câncer juntos.
É mais do que duas vezes o número de óbitos registrados em acidentes e por violência e 6,5 vezes mais do que todas as mortes por infecções.
O alto custo das doenças do coração
Com o envelhecimento da população brasileira, a incidência das doenças cardiovasculares tende a aumentar.
Se levarmos em conta que os custos de internação nesses casos são os maiores registrados entre todas as causas de internações hospitalares, o aumento dos casos acaba elevando estas despesas de forma exponencial.
Um estudo da UFRJ estimou em R$ 37,1 bilhões os custos gerados pelas doenças cardiovasculares no ano de 2015.
Em comparação com dados de 2010, os pesquisadores registraram um aumento de 17% no período de cinco anos.
Elevações nos custos dos medicamentos, da previdência social e de morbidade foram os principais fatores observados.
Segundo o estudo, uma parcela destes custos (61%) decorre das perdas causadas pela morte prematura de pessoas em plena idade produtiva.
Já os custos assistenciais diretos com internações e consultas correspondem a 22% e os custos pela perda da produtividade relacionados à doença representam 15% do total.
Se você ainda não se deu conta do rombo causado pelo avanço das doenças do coração, fique com mais este dado:
A soma de todos os gastos com a saúde no Brasil consome cerca de 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto as doenças cardiovasculares sozinhas consomem 0,7% da riqueza gerada pelo país.
O caminho da prevenção
Três pontos são importantes para ter sucesso na prevenção de doenças cardiovasculares em operadoras de saúde:
1. entender quais são os principais fatores de risco para estas doenças
2. identificar em sua carteira de beneficiários quem apresenta um ou mais desses fatores
3. promover ações preventivas direcionadas a esses indivíduos.
Fatores de risco para doença cardiovascular
Os principais fatores de risco para doenças do coração são:
Hipertensão arterial
Principal causa de morte no mundo, a hipertensão é uma condição incurável e agravante para uma série de doenças. Entre suas principais complicações está o AVC por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica, além da hipertrofia do músculo cardíaco, que pode causar arritmia. O combate à hipertensão implica na mudança de hábitos alimentares e na prática regular de atividade física.
Colesterol
O excesso de colesterol no sangue aumenta consideravelmente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Muitas coisas podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto, uma das causas mais comuns é a dieta rica em gorduras saturadas. O que torna o trabalho de reeducação alimentar essencial nesses casos.
Tabagismo
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. A ligação entre o consumo de cigarro e doenças do coração é comprovada por diversos estudos, que demonstraram que fumantes apresentam um risco maior de sofrer infarto e derrame cerebral. Além, é claro, da alta probabilidade de desenvolver diversos tipos de câncer, bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Diabetes
O diabetes é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto, AVC e entupimento de artérias, especialmente das pernas e pés. A doença também pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos, provocando o surgimento de aneurismas. Entre os diabéticos, o risco de infarto aumenta 40% nos homens e 50% entre as mulheres, pois a doença costuma ser acompanhada por outros fatores de risco. A combinação de hipertensão e diabetes, por exemplo, tem se tornado bastante comum.
Sedentarismo
Além de aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, uma vida sedentária prejudica o funcionamento de outros órgãos vitais e impacta diretamente na saúde dos músculos e ossos. O alto custo da inatividade física hoje pode ser constatado quando observamos o aumento no número de casos de obesidade, pressão alta, diabetes, infarto, derrames, depressão e doenças articulares.
Estresse
Um estudo recente da Escola Médica de Harvard, nos EUA, indicou que altas cargas emocionais podem ativar a produção excessiva de células brancas (leucócitos). De acordo com os pesquisadores, o estresse ativa as células-tronco da medula óssea, que passam a produzir leucócitos de forma descontrolada. Isso acaba bloqueando artérias e outras partes do sistema cardiovascular, levando ao desenvolvimento de doenças cardíacas.
O papel da informação na saúde cardíaca
No início de 2017, o Departamento de Arteriosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia apresentou os dados da pesquisa “O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol”.
Entre eles estava o fato de que apenas 32% da população reconhece as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no Brasil.
De acordo com os pesquisadores, o brasileiro tem consciência de que é necessário medir suas taxas de colesterol, mas somente 15% dos entrevistados declarou saber sua taxa de colesterol ruim (LDL).
E o que é pior:
65% deles só fez seu primeiro exame depois de adulto e 11% nunca mediu o colesterol na vida!
Além disso, o percentual de pessoas que disseram simplesmente “não se preocupar com o assunto” é estarrecedor: 41%
É por isso que difundir informações sobre os fatores de risco e as formas de prevenção de doenças cardiovasculares é uma tarefa tão importante.
Sua operadora precisa ter isso como prioridade se quiser atingir os objetivos propostos pelos programas de Promoprev e realmente engajar os usuários na direção de uma mudança de hábitos.
Estruturando programas de prevenção
Como há diversos fatores que podem levar ao desenvolvimento das doenças do coração, muitas abordagens diferentes podem ser adotadas de acordo com o indicador de saúde que a operadora sinta necessidade de trabalhar.
As ações para a prevenção de doenças cardiovasculares devem ter dois focos distintos: um deles é público em geral, que pode ser impactado pela distribuição de material informativo com as medidas preventivas mais comuns ou mesmo palestras voltadas a alertar sobre os riscos e sintomas, por exemplo.
Outra maneira de atacar o problema – muito mais eficaz, mas que requer um pouco mais de investimento – é identificar e acionar apenas os beneficiários que já apresentam fatores de risco.
Dessa forma é possível criar programas e ações específicas para quem realmente mais precisa dessas intervenções.
Mas como o gestor de medicina preventiva pode saber se determinado beneficiário deve ser convidado para o programa de controle de peso e não para o programa de combate ao estresse, por exemplo?
Afinal, ambas as ações envolvem diretamente fatores de risco para doenças cardiovasculares.
É simples:
Usando a tecnologia nos programas de Promoprev
Com o auxílio de um sistema de gestão especializado em promoção da saúde, sua operadora pode cruzar dados clínicos com informações obtidas por meio de questionários personalizados e definir o perfil de saúde de cada um de seus beneficiários.
A partir daí, você pode definir indicadores e relacioná-los com ações e programas específicos.
Isso facilita consideravelmente o processo de seleção de elegíveis para a prevenção de doenças cardiovasculares, além de aumentar os índices de engajamento e as chances de sucesso.
Um software especializado em medicina preventiva também pode otimizar os canais de contato de sua operadora com os beneficiários, sendo uma ferramenta ideal para coordenar centrais de telemonitoramento e ações de engajamento por telefone, e-mail, redes sociais ou whatsapp.
Ideias para programas de prevenção de doenças cardiovasculares
Depois que você já analisou o perfil de seus beneficiários e os classificou de acordo com os indicadores relacionados à prevenção de doenças cardiovasculares, é só direcioná-los a um ou mais programas que possam ajudá-los a controlar estes riscos.
Preparamos alguns materiais que podem ajudá-lo a desenvolver esses programas.
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