Idosos são maioria de doentes crônicos em internações evitáveis na Saúde Suplementar

O número de doentes crônicos têm aumentado no Brasil. Muitas doenças poderiam ser evitáveis ou tratadas adequadamente, com a mudança de hábitos e estilo de vida. Quando isto não acontece, aumenta o número de hospitalizações. Um estudo promovido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) contabilizou quantas internações poderiam ser evitadas caso fossem seguidos as recomendações e cuidados necessários. O nome do trabalho é “Qual o impacto das hospitalizações potencialmente preveníveis na Saúde Suplementar?”, e levou em consideração apenas quatro CIDs: diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e doença cardíaca congestiva.

E uma boa forma de reduzir internações desnecessárias é investir em medicina preventiva, com programas voltados a doentes crônicos. Muitas operadoras já os fazem, ao criar grupos específicos, estimular cuidados, fornecer orientações, palestras e encontros periódicos, além de estimularem a avaliação por médicos e equipes multidisciplinares.

Internações são o maior custo para operadoras

Atualmente, as hospitalizações representam o maior custo das operadoras de saúde. Equivalem a 45,8% do total das despesas assistenciais da Saúde Suplementar, segundo dados de 2020 publicados no estudo do IESS.

Muitas hospitalizações que poderiam ser evitadas são causadas por dois tipos de doenças.  Ou por transmissíveis que poderiam ser evitadas com a vacina, como a poliomielite. Ou por doenças crônicas.  Mais de metade da população brasileira tem pelo menos um fator de risco relacionado a doenças crônicas, como tabagismo, sedentarismo, diabetes, obesidade, hipertensão. É muito importante que as operadoras de saúde desenvolvam ações para evitar que ocorram estas internações.

Maioria são mulheres ou idosos nas internações

No total, foram contabilizadas 5.234.743 hospitalizações de beneficiários de planos de saúde em 2019. De acordo com o estudo da IESS, contabilizando apenas as quatro doenças consideradas (diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e doença cardíaca congestiva), 21.436 internações seriam evitáveis. Destas 83% eram clínicas e as demais cirúrgicas. E mais de 70% eram em caráter de urgência/emergência.

Estas internações foram mais frequentes em mulheres (57%) e pessoas com 60 anos ou mais (68%). Nos casos dos idosos, a maior frequência foi encontrada no sexo masculino. A maior taxa de internação foi vista no estado catarinense.

Hipertensão é evitável

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que existam mais de 30 milhões de hipertensos, destes, segundo o Ministério da Saúde, apenas 10% fazem o controle adequado.

A doença está associada a dietas pouco saudáveis (como o consumo excessivo de sal), sedentarismo, consumo de tabaco e de álcool e excesso de peso ou obesidade. Quando não controlada, o doente tem 50% de risco cardiovascular, insuficiência renal, infarto do miocárdio e morte, em comparação com uma pessoa saudável.

Também foi a CID com maior número de internações.

Diabetes pode ser controlada

Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IFD em inglês), o Brasil é o sexto país em número de diabéticos no mundo. Estima-se que 15,7 milhões de pessoas vivem com a doença. E este número deve chegar a 23,2 milhões em 2045. É possível que ainda existam 5 milhões de pessoas não diagnosticadas. Além disso, a Diabetes é um fator de risco para doenças cardiovasculares e renais, Covid-19, cegueira, “pé diabético” e pode levar a amputação. A diabetes pode ser controlada através de uma alimentação e estilo de vida saudável.   

Vida Saudável

Manter um estilo de vida saudável é a melhor forma de se evitar o aparecimento de doenças crônicas. Em 2019, as internações preveníveis geraram um custo de R$ 433,5 milhões e foram mais comuns entre os homens com mais de 60 anos, associados a operadoras de grande porte e da modalidade cooperativa médica.

Estimativas da OMS apontam que se a  prática de atividade física aumentasse em 25%, mais de 1,3 milhão de mortes precoces poderiam ser evitadas a cada ano no mundo. A falta de exercícios regulares é responsável por 6% das doenças cardíacas coronárias; 7% do diabetes tipo 2; 10% do câncer de mama e 10% do câncer de cólon.

Uma recente pesquisa publicada na revista médica The Lancet  revela que 11 milhões de pessoas morreram de alguma doença decorrente de maus hábitos alimentares em 2017. Segundo os dados, desse total, 10 milhões foram por doenças cardiovasculares, 913 mil por câncer e 339 mil por diabetes tipo 2.

Sobre o Previva

Um grupo para controle de doenças crônicas pode ser a solução para diminuir o número de internações evitáveis. Através do monitoramento, se reduz o número de complicações e aumenta a qualidade de vida.  E para facilitar o planejamento, a execução  e avaliação destes programas, pode-se usar o Previva, um software de medicina preventiva. Ele pode ser usado para aprimorar as práticas de gestão de pacientes crônicos e atenção primária, com soluções completas para auxiliar na racionalização dos custos. 

Com o software, é possível realizar o levantamento de perfil epidemiológico, realizar a classificação de risco desses pacientes, incluí-los em protocolos de monitoramento específicos e gerenciar seus resultados com indicadores de saúde e de custo. Com orientações corretas, o paciente ganha qualidade de vida e se reduz os custos do plano de saúde. 

Para saber mais, acesse o site www.previva.com.br

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