Em meio a uma cultura de defesa do consumidor em desenvolvimento no Brasil, as operadoras de saúde têm como desafio manter o bom relacionamento com a ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar.

As empresas precisam demonstrar continuamente ao órgão que é o regulador dos serviços em saúde suplementar o comprometimento com o atendimento ao usuário e o desenvolvimento de ferramentas para promover o diálogo e a educação para a saúde.

Dentro dessa postura, as operadoras combatem a ideia de que usuário e empresa estão em lados opostos e passam a fomentar a cultura da cooperação.

Iniciativas para obter um bom relacionamento com a ANS envolvem criar vantagens para o consumidor.

Atentos a isso, evidenciamos 3 pontos que as operadoras precisam observar para melhorar o  relacionamento com a ANS.

1. Eficiência no atendimento ao usuário

Esta é a busca constante da ANS.

No início de 2015, a agência divulgou relatório com números do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) consolidados em 2014, mostrando que 86,6% das demandas de natureza assistencial envolvendo usuários e operadoras foram resolvidas sem a necessidade de abertura de processos administrativos.

Evitar o desgaste no relacionamento com o usuário é essencial. Operadoras cientes das suas obrigações conquistam maiores índices de satisfação, além de minimizar o impacto de multas e custas judiciais.

2. Atenção ao índice IDSS

Desde 2007 a ANS utiliza um índice criado para avaliar o desempenho das operadoras de saúde no Brasil.

É o Índice de Desempenho de Saúde Suplementar , o IDSS. Os critérios de análise são quatro: Atenção à Saúde, Econômico-financeira, Satisfação do Beneficiário e Estrutura e Operação.

Dentre os critérios, o maior peso é dedicado à  Atenção à Saúde: 40% da pontuação.

Vale ressaltar que os indicadores têm influência principalmente na qualidade do atendimento e podem ser melhorados com a criação de programas promoção da saúde.

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3. Formalização de boas práticas realizadas

Mais do que um diferencial, as boas práticas voltadas à prevenção realizadas pelas operadoras de saúde e reconhecidas pela ANS figuram em uma lista de acesso público.

Isso garante reconhecimento frente à agência e aos usuários, além de proporcionar às operadoras bônus de pontuação na avaliação do IDSS.

Para isso, é preciso cadastrar os programas de promoção à saúde e prevenção de doenças, formalizando as iniciativas junto à ANS.

Em resumo, comunicar-se com o usuário, ter o controle dos índices mais relevantes e ser percebido pelas boas práticas são boas maneiras de manter o relacionamento com a ANS.

Uma revisão em suas práticas pode ajudar nessa avaliação.

Aproveite as dicas e nos vemos no próximo post!