Telemedicina aplicada em especialidades médicas
A telemedicina já existe há algumas décadas, mas foi recentemente que seu uso cresceu. Entre abril de 2020 e março de 2021, mais de 2,5 milhões de teleconsultas foram realizadas. Destas, nove entre dez pacientes não precisaram procurar atendimento presencial. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). Já expusemos em um post anterior algumas vantagens quanto a redução de custos, vamos agora revê-las e abordar o uso nas especialidades médicas.
Este tipo de atendimento é uma forma de prover serviços de saúde acessíveis, econômicos e de alta qualidade, ao ponto que traz comodidade ao paciente. As vantagens são tanto para o paciente quanto para a operadora. Com a telemedicina, pode-se obter uma 63% de redução de custo por consulta comum.
Além disso, as consultas online são vantajosas tanto para as operadoras de saúde quanto para as empresas e colaboradores. Um levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de SP (SindHosp), divulgado em 2021, apontou que sete entre dez pacientes atendidos por telemedicina estão satisfeitos. A pesquisa foi feita em 139 hospitais privados.

Uso da telemedicina no tratamento de doenças mentais, crônicas e na pediatria
Muitas vezes a família precisa mobilizar várias pessoas para levar idosos ou crianças para o atendimento médico. E acabam perdendo um período de trabalho ou mesmo congestionando a fila de pronto-atendimento. Casos simples, como febre, tosse, dores de garganta, vômitos e diarreia, constipação e até mesmo um follow-up, podem ser resolvidos em uma teleconsulta.
Na pediatria, a telemedicina pode ser útil para fornecer orientações gerais para os pais sobre amamentação, alimentação ou vacinas. E também para esclarecer dúvidas pontuais, como a dosagens de medicamentos e tratar doenças comuns, como uma virose.
Quanto à saúde mental, a telemedicina facilita os cuidados terapêuticos. Pessoas com casos de estresse, ansiedade, depressão, entre outros problemas de saúde mental, podem ser atendidas em poucos cliques. Também é uma importante ferramenta para emergências, já que se pode conectar rapidamente com um terapeuta ou psiquiatra. E o uso tem sido bem aceito. O Conselho Federal de Psicologia apontou um aumento de 447%, entre março de 2020 e agosto de 2021, no cadastro de profissionais habilitados para atender online. Para o doente crônico, também é um grande auxílio, já que pode fazer o acompanhamento médico com maior frequência. Ele pode e sua condição monitorada constantemente, evitar que o quadro se agrave e precise de uma internação. As doenças crônicas não transmissíveis foram sete das 10 principais causas de morte no mundo, entre 2000 e 2019, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Agilidade no Pronto-atendimento
Além de reduzir custos, a telemedicina é uma maneira de diminuir os atendimentos no pronto-socorro e permitir que casos mais graves sejam avaliados mais rápido. E também é uma alternativa para reduzir o autodiagnóstico e automedicação. Em vez de procurarem uma solução no Google por falta de tempo, as pessoas podem consultar o médico via internet. O uso frequente de automedicação pode trazer reações alérgicas, perigo de intoxicação, resistência aos remédios e até a morte.
No pronto-socorro, uma pessoa pode levar em média duas horas para obter atendimento. E muitas vezes, são problemas que poderiam ser solucionados em uma teleconsulta. Dados da consultoria Mercer Marsh Benefícios (MMB) mostram que, com a telemedicina, a frequência de uso do pronto-socorro diminui em 25%, quando se compara 2020 com 2019.
Com a telemedicina, se reduz a exposição de pacientes a doenças contagiosas, que podem afetar sobretudo pessoas imunodeficientes, grávidas, portadoras de doenças crônicas, transplantadas e idosos.
Atendimento especializado e prescrições online
Para os consultórios, os médicos têm uma flexibilização de horários e uma facilidade maior em agendar consultas. Também conseguem acompanhar com mais frequência pacientes operados ou com doenças crônicas. Um outro ponto é que o cancelamento de consultas também é reduzido. E pacientes podem encontrar médicos especialistas sem se deslocar das cidades.
As prescrições médicas podem ser digitalizadas (cópias de receitas emitidas manualmente) ou eletrônicas, com a assinatura digital do médico. Isto também ajuda os pacientes crônicos que precisam ter receitas constantemente renovadas.
Como funciona?
O paciente entra em contato através da plataforma online. Em seguida, passa por uma triagem que pode ser feita por um profissional da enfermagem ou por uma Inteligência Artificial (AI). Como resultado desta primeira parte, o paciente pode ser encaminhado para uma teleconsulta, uma consulta presencial ou ter o seu caso resolvido. A taxa de resolutividade de casos é alta.
Previva
Com a experiência adquirida no desenvolvimento do software de gestão de medicina preventiva, criamos uma plataforma dedicada à realização de atendimentos por vídeo chamada, chamada Previva Telemedicina.
A plataforma de telemedicina pode ser aberta em qualquer navegador, com um dispositivo conectado à internet, como em smartphones, tablets, laptops, desktops. Podem ser realizadas sessões de vídeo em grupo ou individual.
O prontuário também é armazenado eletronicamente, de forma segura, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Entre as vantagens do prontuário eletrônico estão: a localização rápida da informação, redução de erros de transcrição e evitar problemas de legibilidade.
Utilizando a triagem por inteligência artificial, 83% dos casos tem resolução por vídeo, sem a necessidade do paciente ir ao hospital ou de uma segunda consulta.
Solicite uma demonstração do Previva Telemedicina.
Entre em contato
Solicite uma demonstração ou deixe sua mensagem
Ficou com dúvida sobre o Previva?