Telemonitoramento de crônicos: como e porque investir neste serviço
Em um cenário de racionalização de despesas, em que as operadoras de saúde suplementar se esforçam para manter custos assistenciais sob controle, monitorar o estado de saúde dos portadores de doenças crônicas tornou-se uma necessidade estratégica que não pode mais ser ignorada.
Considerando que as doenças crônicas possuem lento desenvolvimento e longa duração, sendo que muitas ainda não têm cura, é fundamental acompanhar estes pacientes com mais frequência do que apenas no momento das consultas médicas.
Uma das maneiras mais eficientes de se fazer isso é organizando um programa de telemonitoramento de crônicos, uma espécie de “call center” com a missão de ajudá-los a conviver com a doença, controlar sua evolução e minimizar danos a longo prazo.
Além de garantir a qualidade de vida dos beneficiários, os resultados obtidos com a implantação do telemonitoramento de crônicos contribuem para a sustentabilidade financeira do negócio ao reduzir, por meio de ações preventivas, a necessidade de internações e de intervenções mais complexas.
Ao ser identificado como doente crônico, o beneficiário é convidado a participar do programa, que vai monitorar seu estado clínico e acompanhar sua saúde, ensinando-o a conviver com a doença e a mudar seu estilo de vida.
O contato frequente com a operadora mantém os clientes fidelizados ao plano de consultas, garantindo melhores índices de estabilidade clínica e de mudança comportamental.
Estrutura e rotina de atendimento
Para organizar um programa de telemonitoramento de crônicos antes de tudo é preciso contar com espaço físico e equipamentos adequados para o funcionamento de uma pequena central de atendimento telefônico.
É ali que vai trabalhar, sob a supervisão de um médico responsável, a equipe de profissionais de enfermagem responsável por ligar para os pacientes seguindo uma periodicidade definida pela condição crônica do beneficiário.
Além das ligações, os tele-enfermeiros também fazem o envio de material educativo (via correio ou internet) e monitoram o registro eletrônico de cada paciente utilizando um software especializado em gestão de medicina preventiva.
A seleção dos beneficiários pode ser feita de várias formas: a partir de análises deste registro eletrônico, por meio de um questionário de avaliação das condições de saúde ou mesmo por encaminhamento médico direto.
A maioria das operadoras oferece este tipo de programa sem custos adicionais e a participação do usuário é livre, mediante aceitação do convite feito por telefone.
Além do telemonitoramento, algumas delas oferecem acompanhamento presencial sempre que necessário.
No acompanhamento telefônico dos pacientes crônicos, os tele-enfermeiros podem controlar diversos detalhes do dia-a-dia do tratamento, incluindo horários de medicação, realização de exames periódicos e datas de retorno a consultas.
Conversando com o paciente eles podem ainda repassar orientações sobre saúde e nutrição, de acordo com o tipo de doença de cada um, bem como estimulá-lo a procurar auxílio médico assim que identificar o início de alguma complicação.
Ferramentas para telemonitoramento de crônicos
São tantos os detalhes que envolvem a gestão de um programa de telemonitoramento, que somente com o auxílio de uma ferramenta de tecnologia é possível gerenciar um grande grupo de operadores e pacientes de forma eficaz.
Ao investir em um software que ofereça uma solução completa, unificando a parte de gestão com o controle da parte operacional, é possível montar toda uma estrutura interna de telemonitoramento de crônicos sem precisar recorrer a serviços terceirizados.
Com isso, sua operadora economiza recursos e ganha mais controle sobre a operação.
O Previva oferece um módulo especialmente projetado para a gestão de telemonitoramento, com uma fila de atendimento totalmente configurável para facilitar o trabalho da equipe de tele-enfermeiros.
O sistema permite organizar times de atendentes e dividi-los por programa, ou ainda por grupo de pessoas, dependendo das necessidades do gestor.
Para definir as regras da fila basta informar o período de ligações a serem realizadas e marcar as opções de atendimento por cliente, classificação, tipo de atendimento, região e município.
A partir daí, pode-se definir se o atendimento será delegado preferivelmente para o profissional responsável por aquele paciente ou a qualquer profissional disponível.
O sistema busca o próximo atendimento conforme a configuração da fila e apresenta ao atendente os dados da pessoa que receberá o contato.
São apresentadas informações cadastrais, lista de indicadores de saúde, registro de contatos anteriores, programas em que o beneficiário já está inscrito, lista de dependentes, lista de problemas, medicações em uso, procedimentos realizados, consulta dos médicos assistentes, consulta do histórico clínico, além de uma lista das atividades a realizar durante o contato e um bloco para anotações da ligação.
Tendo em mãos uma ferramenta como esta, em conjunto com uma equipe bem treinada de profissionais, sua operadora tem todas as condições de prestar um excelente serviço de telemonitoramento de crônicos.
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