A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela regulação das operadoras de saúde no Brasil, possui uma cartilha com recomendações aos consumidores que têm dúvidas na escolha do plano de saúde. A partir da abordagem da agência aos futuros beneficiários, as empresas podem tirar lições e adotar estratégias baseadas na informação de pontos chave, que interessam ao público-alvo. Preparamos três dicas para você a partir da abordagem da ANS ao consumidor na hora da escolha do plano de saúde. Confira a seguir.

1) Coberturas adicionais podem fazer a diferença na escolha do plano de saúde

Além da cobertura mínima obrigatória estabelecida pela ANS às operadoras de planos de saúde, dentro do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, a agência recomenda que os contratantes fiquem atentos a coberturas adicionais oferecidas, como assistência farmacêutica, assistência ou internação domiciliar e resgate domiciliar, que devem estar especificadas no contrato. Vale destacar, inclusive, as iniciativas voltadas à medicina preventiva desenvolvidas, uma das formas de melhorar o bem-estar dos beneficiários. Detalhar e evidenciar estas informações em canais como o site da operadora pode fazê-la cumprir suas obrigações e ainda transmitir a confiança que o futuro beneficiário precisa para efetivar a escolha do plano de saúde.

2) Torne visível a rede de prestadores

Segundo a cartilha da ANS, são obrigações das empresas conceder e atualizar continuamente no site as informações sobre as unidades e os médicos que atendem pelo plano de saúde. As informações são extensivas a redes de hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde e servem para o consumidor fazer comparação entre os planos disponíveis no mercado. A orientação deixa claro que a rede de prestadores deve estar visível e transmitir as informações com clareza.

3) Elimine as dúvidas sobre coparticipação e reajustes

As dúvidas relacionadas ao custo do plano recebem tratamento especial da ANS, que recomenda aos beneficiários obterem com a operadora todas as informações possíveis sobre a coparticipação e os reajustes anuais. No primeiro caso, o usuário precisa compreender o quanto além da mensalidade ele irá desembolsar por procedimentos como  consultas, exames, internação e outros, para que não seja pego de surpresa. No segundo caso, é preciso que o consumidor saiba sobre os dois tipos de reajuste: o anual e o aumento por mudança de faixa etária, e que percebam a variação de acordo com o tipo de contratação.

Com essas dicas, a sua operadora pode fazer mais do que cumprir a regulamentação da ANS. Ela pode investir em uma imagem de transparência e colaboração com o consumidor na escolha do plano de saúde. Saiba mais sobre a cartilha da ANS.

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