Prevenção do câncer colorretal, o terceiro mais comum no Brasil, precisa ser mais efetivo.

Saiba mais sobre o câncer colorretal, o terceiro mais comum no Brasil, e como estratégias certeiras ampliam os seus resultados.

O câncer colorretal tem se tornado um foco de atenção na área científica devido ao notável aumento dos casos nos últimos anos. Tem chamado particularmente a atenção o crescimento do número de pessoas jovens diagnosticadas com esta doença, que anteriormente era mais prevalente em indivíduos acima dos 50 anos. Pesquisadores analisam uma série de fatores que podem estar contribuindo para essa mudança de perfil entre os pacientes, incluindo questões como dieta, obesidade, sedentarismo e consumo de álcool e tabaco.

De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), para o período de 2023 a 2025, o Brasil deverá registrar 45.630 novos casos de câncer de intestino. Isso representa um significativo aumento comparado à projeção de 25 mil casos anuais feita em 2018. Se esta tendência não for controlada, o país pode enfrentar um aumento alarmante para 80 mil novos casos anuais no próximo quinquênio. Então, passou da hora de entender melhor o que está acontecendo.

Câncer colorretal: Quais impactos são gerados no Brasil e no mundo?

No Brasil, o câncer colorretal representa um dos tipos de câncer mais prevalentes, ocupando a segunda posição entre os mais frequentes nas mulheres e o terceiro entre os homens, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Em 2020, foram esperados cerca de 40.990 novos casos de câncer colorretal, sendo 20.520 em homens e 20.470 em mulheres.

Esta alta incidência traz impactos significativos para todo o ecossistema de saúde, dado o alto custo dos tratamentos e a necessidade de políticas eficazes para prevenção e diagnóstico precoce, além de afetar consideravelmente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos e de suas famílias. Em âmbito global, o câncer colorretal é a terceira neoplasia mais comumente diagnosticada e a segunda mais mortal, conforme a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC).

Ainda, este tipo de câncer gera um custo econômico elevado, impactando significantemente os sistemas de saúde globais. Como em muitos países o aumento de casos tem sido associado à adoção de estilo de vida ocidental, com dietas pobres em fibras e ricas em gorduras, é fundamental que estratégias de educação para mudanças alimentares sejam implementadas como forma de mitigar este problema de saúde pública global.

Segundo o National Cancer Institute (NCI), os custos diretos do tratamento do câncer colorretal nos Estados Unidos foram estimados em mais de 14 bilhões de dólares em 2020. Um estudo publicado no Journal of Oncology Practice em 2019 estimou os custos totais diretos e indiretos do câncer colorretal nos Estados Unidos em mais de 17 bilhões de dólares anualmente.

Um estudo publicado na BMC Health Services Research em 2019 analisou os custos do tratamento do câncer colorretal em 13 países europeus. Os custos variaram consideravelmente entre os países, com uma média de aproximadamente 12.000 euros por paciente durante o primeiro ano após o diagnóstico.

Quais os impactos para o mercado de saúde suplementar?

A alta prevalência de câncer colorretal no Brasil impacta fortemente o mercado de saúde suplementar, uma vez que o tratamento oncológico avançado deste tipo de câncer requer um alto investimento financeiro. Isso eleva os custos operacionais das empresas de plano de saúde, que precisam arcar com os gastos de terapias de última geração e prolongadas.

O custo do tratamento de câncer colorretal no mercado de saúde suplementar é significativo. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, apenas nos EUA, o custo do tratamento de câncer colorretal foi estimado em cerca de 14 bilhões de dólares em 2010, sem incluir custos indiretos como perda de produtividade. No Brasil, embora os dados não estejam categorizados por tipos específicos de câncer, o Instituto Nacional do Câncer estima que o custo total do tratamento do câncer, incluindo o câncer colorretal, foi de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em 2018 no mercado de saúde suplementar.

No final de 2023 a ANS incorporou o tratamento desse câncer ao seu Rol. Mas qual o impacto nos custos? Esses medicamentos são caros? Estudo publicado na revista Câncer em abril de 2021, mostra que o custo médio mensal de um paciente com câncer colorretal é de aproximadamente 30 mil reais. Logo, evidencia-se a significativa relevância deste quadro para o mercado de saúde suplementar, exigindo dele crescentes investimentos.

Diante desse cenário, se faz imprescindível a busca por estratégias que otimizem a prevenção e detecção precoce do câncer colorretal, a fim de amenizar os impactos financeiros para o setor e garantir a assistência adequada aos pacientes.

Dor e desespero: quais medidas devem ser adotadas para prevenir a doença?

Dito isto, o que pode ser feito para mitigar os efeitos do câncer colorretal no mercado de saúde suplementar é a implementação de programas de rastreamento intensivo. Estes programas são essenciais para a detecção precoce da doença, o que aumenta substancialmente as chances de sucesso no tratamento e, consequentemente, diminui os custos associados.

De acordo com um estudo publicado no “Journal of the National Cancer Institute”, os programas de rastreamento para o câncer colorretal podem reduzir a incidência da doença em cerca de 33% e a mortalidade em cerca de 43%. Dessa forma, os programas de rastreamento intensivo não apenas aumentam as chances de sucesso no tratamento da doença, mas também podem levar a economias significativas para o mercado de saúde suplementar.

Adicionalmente, as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) devem ser incentivadas a investir em educação para a saúde, campanhas de conscientização sobre a importância do rastreamento do câncer colorretal e a promover estilos de vida saudáveis entre seus beneficiários. Estas intervenções poderão resultar em uma redução significativa da incidência deste tipo de câncer e, por conseguinte, dos encargos financeiros associados ao seu tratamento.

Sendo o terceiro tipo de câncer mais letal, o câncer colorretal apresenta chances de cura superiores a 90% quando diagnosticado no início. Mas e a prevenção? Faz diferença?

Na oncologia, há uma clara distinção entre prevenção e detecção precoce. Embora muitos tipos de câncer possuam métodos e protocolos para diagnosticar a condição em seus estágios iniciais, uma minoria pode realmente ser prevenida por meio de medidas que impeçam o desenvolvimento da neoplasia maligna. O câncer colorretal se enquadra nessa categoria. A realização periódica de exames pode detectar precocemente os fatores de risco associados à doença e neutralizá-los antes que representem uma ameaça.

Como a Previva pode ajudar nesse processo?

O Previva tem potencial para desempenhar um papel importante neste processo. A metodologia de rastreamento oncológico é o primeiro passo para identificar paciente que não realizaram seus exames preventivos e assim aborda-los e engaja-los na linha de cuidado.

A Previva, através do seu software de gerenciamento de saúde, fornece uma solução inteiramente digital que visa auxiliar na gestão eficiente dos processos de saúde. O software possui funcionalidades como o monitoramento de exames periódicos e ações preventivas, além de estar de acordo com as normas regulamentadoras.

Também fornece uma análise de custos detalhada para o gestor da operadora, baseada em metodologia estatística de custo-evitado, permitindo uma gestão mais efetiva. Portanto, a Previva serve como uma ferramenta valiosa para promover a eficiência, a eficácia e a economia em todo o sistema de saúde.

 

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