Como reduzir o custo do diabetes para as operadoras de saúde investindo na prevenção
O diabetes mellitus é uma das doenças mais impactantes e fragilizantes em termos de qualidade de vida, sendo a principal causa de cegueira, diálise, amputação não traumática de membros inferiores e problemas nos nervos periféricos, como dores severas e úlceras nos pés.
Contudo, o alto custo do diabetes não incide apenas sobre a saúde da população.
A economia de forma geral também sofre com o avanço da doença.
Os gastos necessários para o tratamento dos pacientes aumentam a cada dia, já que a falta de prevenção fez os casos de diabetes quadruplicarem nos últimos 35 anos.
Além do claro prejuízo ao bem estar e à saúde, a alta incidência do diabetes causa grande impacto financeiro em diversos níveis da sociedade:
- na economia das famílias;
- nos sistemas de saúde público e privado;
- no sistema previdenciário;
- na produtividade do país.
Com 14,3 milhões de casos registrados em 2015, segundo a 7ª edição do IDF Diabetes Atlas, o Brasil é o quarto país com a maior incidência de diabetes no mundo.
Calcula-se que gastamos um total de US$ 2,03 bilhões por ano no tratamento da doença.
Diabetes: uma epidemia global
O diabetes tipo 2 é uma das maiores emergências para a saúde mundial neste século.
Sua incidência nos últimos anos tem sido vertiginosa.
De acordo com o IDF Diabetes Atlas, em uma população global de cerca de 7 bilhões de pessoas, a estimativa é de que existam 415 milhões de adultos com diabetes e 318 milhões de adultos com tolerância reduzida à glicose.
Ou seja:
Atualmente há um total de 733 milhões de pessoas convivendo atualmente com glicemias alteradas.
A previsão do estudo é que o número de diabéticos na população mundial deva chegar a 642 milhões em 2040.
Na América do Sul, onde atualmente há 29,6 milhões de diabéticos, esse número deve aumentar para 49,9 milhões no mesmo período.
O custo do diabetes para o paciente
Segundo dados de outubro de 2016, os medicamentos injetáveis necessários para o tratamento do diabetes custam uma média de R$ 450 por mês.
Já os medicamentos tomados por via oral têm um custo mensal por paciente de cerca de R$ 110.
Cada tira usada para um teste de glicemia, que é realizado em casa pelo próprio paciente, tem um custo médio de R$ 2.
Se a pessoa precisa fazer um teste por dia, o gasto mensal será de cerca de R$ 60.
Em casos mais graves podem ser necessários até quatro testes diários, ao custo de R$ 240 mensais.
Outras alternativas para o tratamento, como bombas automáticas de insulina e escaneadores de glicemia custam ainda mais caro.
O problema da importação de insulina
Além da demanda por intervenções complicadas em seus estágios mais avançados e do aumento rápido no número de casos, outro fator eleva ainda mais o custo do diabetes para o paciente brasileiro:
A necessidade de importar medicamentos e insumos para o tratamento, em especial a insulina.
A cada ano, algo em torno de 17 milhões de frascos de insulina são consumidos no país para estabilizar ou controlar o diabetes.
O hormônio sintético usado no tratamento da doença teve sua produção nacional interrompida em 2001, quando a Biobrás, empresa que fornecia ao SUS, foi vendida à NovoNordisk.
Apenas em 2017 novas iniciativas para produzir insulina brasileira começaram a surgir no horizonte.
Uma solução barata: atividade física
Uma forma de reduzir os custo do diabetes para as operadoras de saúde é utilizando estratégias de medicina preventiva.
Os melhores resultados se dão principalmente na fase chamada de “pré-diabetes”, condição em que o paciente tem alto índice de açúcar no sangue, mas não o suficiente para ser classificado como diabetes tipo 2.
Nesse estágio do desenvolvimento da doença, a prática de atividade física costuma ter os mesmos efeitos do tratamento com medicamentos.
A vantagem é que tem custos bem menores e nenhum efeito colateral.
Um estudo do British Journal of Sports Medicine analisou dados de quase 340 mil pacientes para comparar a mortalidade da intervenção medicamentosa versus exercício físico na prevenção secundária de diversas doenças.
A conclusão foi de que não há diferença estatística entre o exercício e a intervenção farmacológica na prevenção de doença cardíaca coronária e pré-diabetes.
Três passos para a prevenção do diabetes
Em linhas gerais, os esforços para prevenir, detectar e tratar o diabetes em suas fases iniciais exigem gastos muito menores para uma operadora de saúde do que as intervenções mais tardias, que podem incluir custos ambulatoriais, com hospitalização e com tratamento farmacológico.
Para garantir os melhores resultados em sua estratégia de prevenção, é importante atuar em três frentes distintas:
1. Detecção precoce. Quanto mais cedo se descobre a doença, maior é a chance de prevenção ou de minimizar suas complicações
2. Educação para a prevenção, tanto do diabetes quanto da obesidade (cerca de 70% a 80% dos diabéticos do tipo 2 são obesos)
3. Abordar a família de todo indivíduo diabético ou obeso não apenas para repassar informações sobre dieta saudável e atividade física, mas também acolher suas angústias e sofrimentos, que muitas vezes incluem problemas econômicos gerados pela doença.
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