É comum que as operadoras de saúde estejam presentes em mais de uma cidade ou região. Isso acontece pelo aumento na demanda por planos de saúde de qualidade e que garantam um atendimento eficaz. Nesse cenário, é fundamental que sejam feitas ações de medicina preventiva. Mas nem sempre um programa de medicina preventiva pode ser replicado em mais de uma unidade de atendimento.

O problema está no público-alvo: é improvável que a população de duas cidades diferentes apresentem as mesmas características de saúde. Por isso, ressaltamos a importância de realizar o levantamento do perfil epidemiológico.

Por meio do levantamento do perfil epidemiológico, a operadora consegue identificar quais são os pontos críticos do quadro de saúde dos seus beneficiários. As informações revelam dados importantes como o número de pessoas acima do peso, pacientes com hipertensão, diabetes, entre outros problemas. Com isso, os responsáveis conseguem alinhar as estratégias e focar no que for mais preocupante naquele momento. Por isso, muitas vezes, as mesmas ações de medicina preventiva podem não ser válidas em mais de um local.

Isso não significa que toda unidade de uma operadora deverá iniciar o planejamento desde o início, até porque é preciso manter um padrão de atividades e de qualidade de atendimento. Para as novas unidades, é interessante acessar os programas de medicina preventiva já realizados com sucesso e identificar os pontos positivos para que sejam replicados. Com a adaptação do público-alvo, algumas ações podem ser mantidas e outras alteradas, sempre respeitando o perfil dos beneficiários.

Vale lembrar que, para manter a identidade da operadora, as ações de publicidade e captação de participantes devem seguir um padrão visual para que os beneficiários de cidades diferentes recebam o mesmo tratamento e tenham as mesmas opções.