Como reduzir o custo da inatividade física para as operadoras de saúde
Você sabia que a falta de atividade física é a quarta principal causa de morte em todo o mundo? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), já chega a 3,2 milhões o número de pessoas que morrem a cada ano em decorrência de hábitos sedentários.
O alto custo da inatividade física é hoje um dos principais desafios para os gestores de saúde, pois o sedentarismo está diretamente ligado ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas.
Além dos sérios prejuízos à saúde das pessoas, a falta de atividade física também se reflete nos custos financeiros para os sistemas de saúde. Em 2013, um estudo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) avaliou o custo das internações por doenças crônicas não transmissíveis atribuíveis à inatividade física.
Utilizando dados do SUS, os pesquisadores identificaram naquele ano 974.641 internações decorrentes de sete causas de alto custo: neoplasia maligna de cólon e de mama, doenças cerebrovasculares, doenças isquêmicas do coração, hipertensão, diabetes e osteoporose. O custo total destas internações chegou a US$ 695,6 milhões.
O avanço do sedentarismo no mundo
De acordo com a OMS, cerca de 23% dos adultos acima de 18 anos não estão praticando o mínimo necessário de atividade física para se manterem saudáveis. A situação é ainda pior entre os jovens. Em todo o mundo, 81% dos adolescentes de 11 a 17 anos não são ativos o suficiente com base nas recomendações da entidade.
No Brasil, segundo o IBGE, em torno de 123 milhões de pessoas não fazem nenhuma atividade física. Entre elas, mais de 91 milhões nunca praticaram atividade física na vida adulta. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2015) Das pessoas que não se exercitam, 38% alegaram falta de tempo e 35% declararam que não gostam ou não querem fazer.
Para a OMS, estes números se devem, em parte, a opção por hábitos de lazer que levam à inatividade e ao aumento nos postos de trabalho que não exigem atividade física. Ao mesmo tempo, o uso de automóveis e outros “meios passivos” de transporte em detrimento de formas mais ativas, como a caminhada e a bicicleta, também contribui para o avanço do sedentarismo.
A diferença entre exercício e atividade física
Muita gente confunde as duas coisas, mas é preciso deixar bem clara a diferença entre exercício e atividade física. Resumindo: todo exercício é uma atividade física, mas nem toda atividade física pode ser considerada um exercício.
A OMS define atividade física como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos com gasto de energia. Isso inclui os movimentos que fazemos durante o trabalho, executando tarefas domésticas e até nos momentos de lazer.
Já o exercício é uma subcategoria da atividade física. Ele se caracteriza por ser um ato planejado e repetitivo, capaz de manter ou aumentar a aptidão física em geral. Pode ser praticado com objetivos de saúde ou apenas por lazer.
Devido a limitações de saúde, nem todas as pessoas podem praticar exercícios. Mas a maioria delas, mesmo portadoras de alguma doença, podem (e devem) fazer atividades físicas adequadas a sua condição e faixa etária.
Cinco motivos para incentivar a atividade física
- A falta de atividade física é um dos principais riscos de morte em todo o mundo.
- O sedentarismo é um fator chave para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.
- A prática de atividade física traz benefícios significativos para a saúde e contribui para a prevenção das DCNT.
- Globalmente, um em cada quatro adultos não é ativo o suficiente para se manter saudável.
- Mais de 80% da população adolescente em todo o mundo não pratica o mínimo recomendado de atividade física diária.
Reduzindo o custo da inatividade física na sua operadora
A medicina preventiva é a principal ferramenta que deve ser usada pelo gestor de uma operadora de saúde para reduzir o custo da inatividade física, que incide tanto sobre seus beneficiários e quanto sobre suas finanças.
Apesar de indicar uma tendência de aumento na adoção de hábitos saudáveis pela população brasileira, a edição mais recente da pesquisa Vigitel mostrou que apenas 33,5% dos brasileiros atinge o nível mínimo de atividade física recomendado pela OMS: 60 minutos por dia para crianças e adolescentes e 150 minutos por semana para adultos maiores de 18 anos.
Ou seja: ainda há muito por fazer no que se refere à conscientização das pessoas a respeito da importância de praticar atividades físicas regulares.
Então não perca tempo. Se a sua operadora ainda não promove ações e programas de medicina preventiva para combater o sedentarismo e reduzir o custo da inatividade física, comece agora mesmo!
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