Parto Adequado: inscreva sua operadora na nova fase do projeto

parto adequado

As operadoras de saúde e hospitais que desejam participar da segunda fase do projeto Parto Adequado têm até o dia 31 de dezembro para encaminhar a proposta de adesão à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Desenvolvido pela ANS, pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), com apoio do Ministério da Saúde,o projeto tem como objetivo identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, valorizando o parto normal e reduzindo o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar.

Na primeira fase do projeto, o grupo piloto composto por 26 hospitais registrou um crescimento médio de 76% na taxa de partos vaginais. O aumento foi de 16 pontos percentuais, saindo de 21% em 2014 para 37% ao final do projeto, em 2016. Considerando todos os 35 hospitais que participaram da iniciativa (incluindo os hospitais seguidores e colaboradores), o crescimento médio da taxa de partos vaginais foi de 43%. Nove hospitais conseguiram atingir ou superar individualmente a meta de 40% de partos vaginais. Em 18 meses, mais de dez mil cesáreas sem indicação clínica foram evitadas.

A nova etapa do projeto Parto Adequado vai contemplar 150 hospitais e planos de saúde – cerca de quatro vezes o número de participantes da fase anterior – e será desenvolvida ao longo de dois anos. Os critérios de seleção e demais orientações para a candidatura estão disponíveis no portal da ANS. Clique aqui e saiba mais.

Mudança cultural

Com a ampliação do programa, o objetivo é reforçar o combate ao aumento do número de cesáreas verificado nos últimos anos e ampliar a quantidade de partos não cirúrgicos. “A cesariana é uma cirurgia e, enquanto cirurgia, tem indicações e salva vidas. Mas isso estava sendo usado na saúde suplementar de forma completamente desorganizada”, destaca a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. “Em 2005 a gente tinha 75% de cesarianas [nos nascimentos em hospitais particulares], em 2015, estávamos com 85%. Era uma coisa crescente, e a gente não conseguia baixar esse percentual”.

Segundo a diretora da ANS, os resultados do projeto-piloto foram extremamente satisfatórios. “Nunca houve um sucesso tão grande em medidas para reduzir cesáreas. As mudanças implementadas pelos hospitais fizeram aumentar de forma segura o percentual de partos vaginais, dando mais confiança e proporcionando um atendimento de mais qualidade às gestantes”, observa Martha. “Não apenas conseguimos evitar cesáreas desnecessárias, mas começamos a promover uma mudança cultural que será essencial para a melhoria do sistema de saúde”.

Oportunidade para melhorar

Se a sua operadora promove alguma ação voltada à promoção do parto normal e ao apoio às gestantes, procure se informar sobre o projeto Parto Adequado e corra para não perder a data da inscrição.

Caso sua operadora ainda não tenha criado nenhuma ação voltada a gestantes, aproveite a oportunidade para estimular sua equipe de medicina preventiva a desenvolver algo nesse sentido. Uma boa maneira de começar é baixando o e-book “Como criar um programa de cursos para gestantes”, disponível gratuitamente no site do Previva.

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